O procurador da Fazenda Nacional Glênio Guedes disse há pouco que nunca aproveitou seu relacionamento profissional com o empresário Marcos Valério para obter qualquer benefício ilegal. Ele depõe neste momento à Sub-relatoria de Movimentação Financeira da CPI dos Correios. Guedes é sócio de Valério em uma hípica de Belo Horizonte (MG), mas garantiu não saber de nenhuma movimentação estranha nos negócios do empresário até o início das denúncias do mensalão pago pelo PT a deputados. Valério é apontado como o suposto operador do esquema.
“Na época em que passamos a fazer negócios, Marcos Valério era apenas sócio de uma empresa de publicidade premiada e um apaixonado por hipismo”, afirmou o procurador. Guedes é acusado de receber recursos das contas de Valério nas quais vários parlamentares fizeram saques. As CPIs dos Correios e do Mensalão suspeitam que essa era a conta utilizada para pagar o mensalão.
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