Apesar de faltar pouco para o início da votação da reforma da Previdência, o destaque que poderia garantir regras mais brandas de aposentadoria para os policiais federais ainda não foi apresentado. É que, mesmo tendo dito que iria apoiar a categoria no plenário, o governo barrou a tentativa da bancada da bala de contemplar os profissionais da segurança pública na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019.
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Presidente da bancada da bala, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) disse que o governo não autorizou o seu partido a apresentar o destaque que, na véspera da votação, estava sendo preparado para garantir idade mínima de 52 (mulheres) e 53 anos (homens), além de regra de transição para policiais federais, rodoviários federais e civis. “Faltou o aval do governo. Então, não tinha como apresentar”, admitiu o capitão, reconhecendo que, com isso, fica quase impossível mudar o texto no que diz respeito aos profissionais da segurança pública. “Estamos conversando com os policiais federais e os policiais rodoviários federais para ver o que ainda podemos salvar, mas agora ficou difícil”, afirmou o delegado.
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Como informou o Congresso em Foco, o próprio PSL desistiu de propor novas regras de aposentadoria para os policiais. Mesmo com o apoio do presidente Jair Bolsonaro à categoria, o partido decidiu que não iria apresentar destaques para não desidratar a reforma e, consequentemente, também acabou criando barreiras para destaques de outras siglas, como o PL.
A decisão de cunho econômico, porém, não agradou os policiais e, segundo o Capitão Augusto, provocou um desgaste entre o governo e a categoria policial. “O pessoal não ficou contente. É um desgaste grande, pois o governo não está atendendo a categoria de segurança que sempre apoiou e trabalhou pela família do Bolsonaro”, comentou o presidente da bancada da bala.
A previdência é deficitária, portanto temos que retirar recursos da previdência, como a contribuição patronal, além do trilhão para os bancos. A previdência não pode ser deficitária: ela tem que acabar. Que os trabalhadores se virem fazendo poupança com eventual sobra de salário no fim do mês, pois patrões pagam demais. Poupança em nossos bancos privados, para que nós, banqueiros, fiquemos mais podres de ricos. E tem que manter os privilégios dos policiais e militares, pois eles nos garantem.