O presidente Lula se reuniu, no final da tarde de hoje (5), com a equipe econômica para definir detalhes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será anunciado no dia 22 de janeiro. O anúncio do pacote vai incluir o investimento de R$ 60 bilhões, nos próximos quatro anos, em obras de infra-estrutura.
Participaram da reunião os ministros Paulo Bernardo (Planejamento), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Bernard Appy (interino na Fazenda), que serão responsáveis pela finalização do programa, nos próximos dias. Uma das alternativas avaliada pelo grupo é a redução do superávit primário de 4,24% para 3,75%.
Além disso, eles podem flexibilizar a meta de controle das despesas correntes do governo e vincular o crescimento econômico (do PIB) ao aumento de gastos. Medidas diferentes da linha das promessas feitas durante as campanhas presidenciais, que prometiam manter a austeridade fiscal, além da estabilidade econômica.
Com a revisão das metas do superávit, a Eletrobrás poderá utilizar para investimentos cerca de R$ 1,5 bilhão, reservado para garantir os resultados. Entre as medidas, Lula ainda pode tentar prorrogar a Desvinculação das Receitas da União (DRU) e a CPMF, mas dependerá da aprovação do Congresso.
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O grupo também estuda a fixação do limite de 1,5% para os reajustes concedidos ao funcionalismo público federal nos próximos 10 anos.
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