As tensões entre o governo e a oposição, que se acirraram durante as eleições deste ano, não atingiram o otimismo do PT. O presidente do partido, Rui Falcão, disse, hoje (13), durante um encontro da bancada na Câmara que acredita no avanço da proposta enviada pelo governo, esta semana, alterando as regras da meta de superávit primário na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
“Acho que o clima é favorável para aprovar”, disse Falcão. O governo quer abater da meta o valor de investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e das desonerações. “Nós vamos procurar demonstrar no Parlamento e para a sociedade que os investimentos no PAC são positivos para o país, que as desonerações sustentaram o nível de emprego e que, portanto, isso deve ser descontado da meta do superávit que ocorrerá em menor escala”, acrescentou.
O presidente do PT admitiu que a oposição pode dificultar a aprovação do texto, mas afastou resistências vindas do PMDB. “Não podemos trabalhar com essa hipótese de quem é governo vota contra o governo. Claro que tem um processo de negociação, os deputados querem debater cada tema, tem outros projetos em andamento. É o processo natural de negociação política que ocorre em qualquer parlamento”, disse.
O texto seguirá a mesma tramitação da proposta orçamentária. Começa a ser analisado pela Comissão Mista do Orçamento (CMO) e, uma vez aprovado por deputados e senadores do colegiado, segue para análise em sessão plenária do Congresso.
Falcão admitiu que a oposição pode dificultar a aprovação do texto, mas afastou resistências vindas do PMDB. “Não podemos trabalhar com essa hipótese de quem é governo vota contra o governo. Claro que tem um processo de negociação, os deputados querem debater cada tema, tem outros projetos em andamento. É o processo natural de negociação política que ocorre em qualquer parlamento”, disse.
Rui Falcão participa do seminário organizado pelo PT em que participam os parlamentares da legenda na Câmara, os novos deputados eleitos e os ministros Ricardo Berzoini (Relações Institucionais), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).
Segundo assessores, na pauta do encontro que ocorre a portas fechadas durante todo o dia. Eles vão discutir o panorama geral do Congresso, a pauta política e a sucessão da presidência da Câmara. O nome do parlamentar que o partido apoiará na sucessão de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) não deve ser decidido hoje.
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