O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, defendeu hoje (29) na Câmara a criação de uma nova empresa de telefonia, decorrente da compra da Brasil Telecom pela própria Oi. Para Falco, esse movimento de fusão foi vivenciado pelo mundo todo. Na avaliação dele, a futura empresa, caso a transação seja confirmada, ainda terá que crescer muito para competir internacionalmente.
“A empresa nasce com 48 milhões de clientes, mas precisa desesperadamente crescer para 100 milhões, para poder competir efetivamente em escala mundial. É mais tele do que supertele, ela tem que crescer para alcançar a turma que está na frente”, defendeu.
O presidente da Oi afirmou que a Lei Geral de Telecomunicações não proíbe o negócio, desde haja uma revisão do Plano Geral de Outorgas. “A Lei Geral de Telecomunicações prevê a revisão do Plano Geral de Outorgas. A gente entende que é necessária a revisão diante da evolução tecnológica”.
Falco disse que não haverá demissões nos próximos três anos com a nova empresa e que algumas operações terão pela primeira vez concorrência no Brasil “Pela primeira vez poderá ter competição nos dados corporativos. Esta empresa vai permitir que o Brasil volte a ter pesquisa e desenvolvimento”, reiterou.
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De acordo com o presidente da Oi, a nova operadora telefônica será a 30ª do mundo em valor de mercado. (Tatiana Damasceno)
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