Com exceção de Lula (PT), que teve de participar do desfile militar em Brasília, os principais candidatos à Presidência da República escolheram o Rio de Janeiro para fazer campanha neste feriado. Mas esta não foi a única estratégia semelhante adotada por Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena (PSol) e Cristovam Buarque (PDT). Os três aproveitaram o corpo-a-corpo com os eleitores para criticar, cada um a seu modo, o candidato petista à reeleição.
Em um palco improvisado na praia do Flamengo, a senadora Heloísa Helena discursou para cerca de 200 pessoas e disse que Lula é "um gangster que chefia uma organização criminosa capaz de roubar, matar, caluniar e liquidar com qualquer um que ameace seu projeto de poder". A candidata ressaltou, ainda, não estar preocupada com sua queda nas pesquisas.
O senador Cristovam Buarque caminhou de Copacabana ao Leme e fez seu discurso em frente ao prédio onde morou o ex-governador do Rio e ex-presidente do PDT Leonel Brizola. "Se ao invés de ‘ordem e progresso’, se colocasse ‘educação e progresso’ na bandeira, todo o Brasil seria capaz de reconhecer a nossa bandeira, não só pelas cores", disse o candidato.
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Durante o discurso, Cristovam alertou para o perigo da vitória de Lula no primeiro turno. Segundo o pedetista, o crescimento de Lula nas pesquisas pode ser a preparação para uma nova ditadura.
"É um risco para a democracia se Lula for eleito no primeiro turno. Ele já se sente quase presidente. Isto significa quase ditador. A ditadura nunca chega de repente. Ela dá sinais. Televisões estão cancelando debates por pressão do presidente e isto é muito grave. O candidato que já se considera eleito desprezando e desrespeitando o eleitor, dizendo vocês já votaram em mim eu sou o dono de vocês, eu temo profundamente pelas instituições democráticas, com a reeleição de Lula".
Geraldo Alckmin, por sua vez, criticou o otimismo do presidente ao falar do crescimento da economia. Alckmin lançou suas metas para educação em evento em Jacarepaguá.
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