Cerca de 60 professores ocuparam nesta terça-feira (20) a presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal para exigir o pagamento da última parcela dos reajustes salariais previstos desde 2013 pelo governo distrital. Eles pretendem permanecer no local pelo menos até amanhã.
Aproximadamente cinco mil pessoas caminharam do Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal – onde havia assembleia da categoria – até a Câmara Legislativa para cobrar apoio dos parlamentares ao movimento grevista, que dura há quase uma semana.
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) apresentou em setembro um pacote de ajustes fiscais à Câmara Legislativa para resolver a questão dos reajustes e outros entraves econômicos. Foram aprovadas 90% das medidas de aumento de impostos, o que vai gerar um incremento de R$ 1,5 bilhão aos cofres do GDF para 2016. A sexta parcela no aumento dos professores é de 3,7%, um impacto de R$ 16 milhões no orçamento distrital do ano que vem.
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“A conta não fecha. Se tem dinheiro, tem que cumprir com a lei já aprovada na Câmara. O que o governo não pode fazer é transferir a responsabilidade para os deputados distritais. Vamos ficar aqui até que haja uma solução”, afirmou ao Congresso em Foco o diretor do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), Gabriel Magno.
Agora pela tarde, o Sinpro se reúne com parlamentares, Sindsaúde e representantes do governo. Segundo o comando sindical, a greve continua por tempo indeterminado. Líderes do movimento vão entregar ainda hoje uma denúncia de improbidade administrativa ao Ministério Público.
Mais de 200 servidores da saúde também resolveram pressionar o GDF pelo pagamento de reajustes e ocuparam o prédio da Câmara Legislativa pela manhã. A categoria realizava uma assembleia no local e resolveu permanecer em protesto contra o governo, pedindo apoio dos deputados.
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