Indicação do PR para a suplência da CPI do Apagão Aéreo que deve começar a trabalhar amanhã (17) no Senado, Expedito Júnior (RO) teve o mandato cassado em decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) no início de abril. O senador segue exercendo o mandato graças a liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que lhe garantiu o direito de permanecer no cargo até que seja julgado recurso contra a condenação do TRE-RO.
Segundo o Ministério Público, Expedito teria comprado por R$ 100, cada, os votos de 959 funcionários da empresa Rocha Vigilância, de propriedade de seu irmão. Além do senador, os empregados teriam que votar na mulher dele, Val Ferreira (PPS), candidata à Câmara dos Deputados; no irmão, José Antônio (PSDC), candidato a deputado estadual; e no governador eleito Ivo Cassol (PPS).
De acordo com a acusação, o dinheiro foi depositado na conta dos funcionários por pessoas ligadas a Expedito Júnior. O senador garante ser inocente e diz que não teve envolvimento direto, indireto ou mesmo consentido com o caso. Seus advogados, alegando irregularidades no processo, pediram ao TRE a anulação do julgamento.
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"O TRE decidiu com base em presunção e sem provas efetivas, contrariando todos os precedentes do TSE, razão pela qual estou tomando as medidas judiciais cabíveis para o restabelecimento da verdade", afirmou Expedito, em nota divulgada logo após a decisão do TRE. (Carol Ferrare)
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