A bancada do PPS na Câmara decidiu, nesta quarta-feira (4), que vai ingressar com representações com representações na Corregedoria da Casa e no Conselho de Ética do Senado pedindo a apuração de quebra de decoro, com possibilidade de cassação de mandato, contra todos os deputados e senadores envolvidos no escândalo de corrupção da Petrobras, descobertos por conta da Operação Lava Jato. Nesta terça-feira (3), a Procuradoria Geral da República ingressou com 28 pedidos de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra 54 pessoas. Entre elas, deputados federais e senadores.
O Congresso em Foco revelou que, no Senado, além do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi pedida abertura de inquérito contra Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Collor (PTB-AL), Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do PP, e a ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR). Na Câmara, a PGR pediu inquérito contra o presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-AL).
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Em nota oficial, o líder Rubens Bueno (PPS-PR) disse que a bancada também vai entrar com representações na Comissão de Ética Pública da Presidência da República contra todos os investigados que atuam no Executivo Federal, requisitando o afastamento imediato dos que ocuparem cargos de chefia e direção. Além disso, a bancada defende, desde já, o afastamento das funções nas Mesas da Câmara, Senado e na CPI da Petrobras de todos os parlamentares que passarem a ser investigados na Operação Lava Jato.
“Com essas medidas, a bancada do PPS cumpre com o seu compromisso manifestado desde o início do escândalo da Petrobrás, de apurar tudo e investigar todos, sem exceção, para que os responsáveis e beneficiários do esquema de corrupção sejam penalizados pelos seus atos com o rigor da lei”, diz o líder Rubens Bueno por meio de nota oficial.
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