A crise política gerada com a acusação de que o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), da Secretaria de Governo, pressionou o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero para liberar a construção de um edifício em Salvador, em área vizinha a prédios tombados pelo patrimônio histórico e onde tem um imóvel, causou constrangimento a alguns líderes da base de apoio ao governo na Câmara.
O líder do PPS, Rubem Bueno (PR), se recusou a assinar o manifesto em solidariedade a Geddel, entregue em solenidade ao ministro na terça-feira (22). Consultado pelo líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), Bueno disse que não poderia assinar o documento. A bancada da legenda chegou a discutir o assunto internamente e nenhum vice-líder do partido aceitou participar do movimento em defesa de Geddel. O PPS é o partido do novo ministro da Cultura, Roberto Freire, que assumiu hoje o cargo no lugar de Marcelo Calero.
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“Não assinamos por uma questão óbvia, independentemente da proporcionalidade do fato”, disse o deputado Arnaldo Jordy (PA), vice-líder da bancada. O único deputado do PPS que assinou o manifesto foi Arthur Maia (BA), baiano como Geddel, que prestou solidariedade ao ministro na condição de vice-líder do governo na Câmara, e não como representante da legenda.
PSDB
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), também foi pressionado e assinou o manifesto, mas se recusou a sair em caminhada ao Palácio do Planalto, junto com os outros líderes, para se solidarizar com Geddel.
Entre os 27 deputados que assinaram (veja a relação ao lado) o documento, estão os líderes do PMDB, Balia Rossi (SP), do PTB, Jovair Arantes (GO), do PV, Evandro Gussi (SP), e do DEM, Pauderney Avelino (AM).
Publicidade“Consideramos que o ministro está conduzindo a pasta de maneira técnica, competente e tendo como premissa maior o diálogo, sendo também um dos protagonistas das sucessivas vitórias que o atual governo vem obtendo nesse Parlamento”, diz a nota.
A construção do prédio de 100 metros de altura, onde Geddel diz que comprou uma unidade no 23º andar, dependia de uma autorização da superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, órgão subalterno ao ministério da Cultura onde Calero era o titular. O ex-ministro revelou em entrevista que decidiu pedir demissão do cargo depois que foi pressionado por Geddel a liberar a obra do La Vue Ladeira da Barra em local tombado pelo patrimônio histórico.
Fogueira das vaidades… o inferno é aqui!
Esse Marcelo Calero já está enchendo o saco de todos com essa balela. Chega. O Brasil precisa se concentrar em temas muito mais importantes que ficar ouvindo esse babaca falar. Ele está querendo se ocupar na mídia, e nas próximas eleições vai candidatar a algum cargo público, naturalmente, pensando que será eleito, depois de toda essa farsa que ele montou. Oh CALERA se enxerga CARA!!!!
Mas o cara falou a verdade! O Brasil precisa fazer coisas importantes como expurgar os corruptos!!!! Farsa montou o senhor Geddel, Foi pego e vc tem o desplante de defendê-lo???? Honestidade seletiva… Que nojo!,,
Eu tenho minhas dúvidas se ele está falando a verdade. Essa conversa do Geddel com ele não caracteriza ato de corrupção. Se esse tal Calero não aceitou fazer maracutaia, não houve qualquer vantagem ilícita, nem prejuízo. Então defendo é que esse fato já passou dos limites.
São todos farinha do mesmo saco.
Tucanos sempre aliados aos corruptos.
Corruptos, sempre aliados aos tucanos,,,,Impressionante acreditar que salvarão o país deles mesmos!!!
Se fosse só os tucanos era fácil limpar. O problema é que são os PSDBistas, PTistas, PPistas, PRBistas, PRistas, PVistas, PMDBistas, DEMistas, PCdoBistas, PSBistas, etc, mais STFistas, TSEistas, STJistas, PLANALTOistas…..