Depois de se manter neutro durante a disputa do primeiro turno da eleição presidencial, o PP decidiu apoiar a candidatura do presidente Lula à reeleição. Na semana passada, Lula já havia recebido o apoio do PL, seu aliado nas eleições de 2002. Em nota assinada pelo presidente do partido, Nélio Dias, e pelo líder da bancada na Câmara, Mário Negromonte (BA), o PP justifica o apoio ao petista como forma de dar "continuidade a um projeto democrático e progressista para o desenvolvimento do país".
Ainda conforme a nota, o partido estaria "honrando o compromisso assumido ao integrar a base aliada e reforçando a convicção de que a política econômica adotada pelo atual governo tem demonstrado resultados positivos para o Brasil". Apesar da divisão interna, a maior parte da bancada apoiou o governo Lula na Câmara.
Algumas lideranças do partido, como José Janene (PR), Pedro Corrêa (PE), Pedro Henry (MT) e Vadão Gomes (SP) foram acusadas de terem recebido dinheiro do valerioduto para votar com o governo Lula. Só Corrêa foi cassado. Janene é o único que não foi julgado, pois está licenciado do cargo por problemas de saúde. Henry e Vadão foram inocentados pelo Plenário.
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