Um bispo, quatro padres e um monsenhor foram presos na manhã desta segunda-feira (19), acusados de desvios de recursos na Igreja Católica em Posse e em duas cidades do Entorno do Distrito Federal, Formosa e Planaltina, em Goiás. De acordo com a Operação Caifás, do Ministério Público e da Polícia Civil de Goiás, o prejuízo estimado é de mais de R$ 2 milhões.
Segundo os investigadores, desde 2015 os religiosos se apropriavam de dízimos, doações, arrecadações de festas realizadas por fiéis e taxas de eventos como batismos e casamentos. São cumpridos, ao todo, 13 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão nos três municípios, inclusive em residências e igrejas. Com exceção do bispo José Ronaldo, os nomes dos demais religiosos não foram divulgados.
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No fim do ano passado, fieis relataram que as despesas da casa onde o bispo mora, em Formosa, saltaram de R$ 5 mil para R$ 35 mil em apenas três anos. Na ocasião, Dom José Ronaldo disse que não tinha controle sobre as contas. “Não toco nos repasses financeiros das paróquias que são destinados à manutenção das necessidades da Diocese, casa do clero, seminário, estrutura da cúria, funcionários, etc.”, afirmou.
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