Mário Coelho
A direção regional do PMDB no Distrito Federal decidiu na noite desta segunda-feira (7) sair da base do governador do DF, José Roberto Arruda (DEM). Além disso, os membros de Executiva resolveram que todos os filiados que têm cargos no poder Executivo devem pedir exoneração. O PMDB foi o último dos grandes partidos que apoiavam Arruda a tirar seu apoio.
A decisão ocorreu por conta das recentes denúncias envolvendo Arruda. Após a Operação Caixa de Pandora, realizada pela Polícia Federal em 27 de novembro, veio a público um esquema de propinas envolvendo o Executivo e o Legislativo. “Esgotaram-se todas as alternativas de continuar contribuindo com o atual governo, não restando outra opção senão determinar a todos os seus quadros que se encontram na atual administração a entrega imediata dos seus cargos de confiança”, disse o presidente do PMDB-DF, deputado federal Tadeu Filippelli (PMDB-DF), em nota oficial.
Com a decisão do diretório regional, a reunião de quarta-feira (9) da Executiva nacional do partido pode se tornar inócua. Convocada na última sexta-feira (4) pela presidente em exercício do PMDB, deputada Íris de Araújo (GO), a reunião vai tratar do mesmo tema, o apoio peemedebista a Arruda. A situação do partido ficou complicada com os vídeos mostrando a deputada distrital Eurides Brito (PMDB) recebendo propina no mensalão do Arruda.
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