Segundo apuração do jornal O Globo, a decisão de sair do governo foi comunicada ao vice-presidente da República e presidente do partido, Michel Temer, pelo presidente do PMDB do Rio, deputado estadual Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa (Alerj). Os dois se encontraram no hospital enquanto visitavam o governador carioca, Luiz Fernando Pezão. Pezão é o peemedebista carioca mais ligado a Dilma, mas foi diagnosticado com câncer de intestino e não participará da reunião do diretório nacional.
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Apesar da aliança entre o PT nacional e o PMDB do Rio ter começado ainda no governo Lula, nas eleições de 2014, Picciani fez campanha para o candidato do PSDB, Aécio Neves. O presidente da Assembleia Legislativa coordenou a campanha do tucano no Rio e criou o movimento “Aezão”, que pedia voto para Aécio e Pezão.
A relação entre os dois partidos ficou estremecida, principalmente, depois da delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e da condução coercitiva do ex-presidente Lula para depor na Polícia Federal. Com o desenrolar da Operação Lava Jato, Jorge Picciani passou a apostar na queda do governo e a defender o impeachment de Dilma. Ainda segundo O Globo, Picciani disse que o PMDB do Senado, que tem sido o esteio do governo, não terá condições de barrar o impedimento da presidente, caso aprovado na Câmara.
14 votos
Segundo apuração do jornal O Globo, os 12 integrantes do PMDB do Rio no Diretório Nacional têm direito a 14 votos, pois Jorge Picciani vota duas vezes, por ser presidente estadual do partido, enquanto Leonardo Picciani também vota como líder na Câmara.
Os outos integrantes são Eduardo Paes, prefeito do Rio, Pezão, os secretários Rafael Picciani, Pedro Paulo, Marco Antônio Cabral, Paulo Melo, o ex-secretário Régis Fichtner, o ex-ministro Moreira Franco e o deputado Washington Reis. O ministro Celso Pansera, os prefeitos Dr. Aluízio (Macaé) e Nelson Bornier (Nova Iguaçu) e o deputado Fernando Jordão são suplentes.
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