A disputa pela presidência da Câmara demandará muita negociação entre os partidos que deverão compor a base governista. O líder peemedebista na Casa, Wilson Santiago, disse que a legenda não desistirá do cargo. "Não há negociação aberta com o PT. O PMDB defenderá até o último instante o seu direito. O PMDB conquistou isso nas urnas", comentou Santiago.
O regimento interno da Câmara orienta o respeito à proporcionalidade das bancadas na eleição da mesa diretora. Com isso, o partido com maior número de deputados deveria ocupar a presidência. Nas últimas eleições, o PMDB conseguiu eleger a maior bancada, com 89 deputados. Seguido pelo PT, que emplacou 83 nomes. A regra, entretanto, nem sempre é respeitada e os partidos costumam negociar a liderança.
Tanto PMDB quanto PT disputam o cargo. A briga, entretanto, pode desgastar o relacionamento entre os dois partidos, que buscam a aliança para o próximo mandato. “O PT não vai decidir sozinho. A eleição será uma discussão entre os aliados para encontrar um nome comum. Não há necessidade de conflito nesse debate”, disse o presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, hoje.
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