Rodolfo Torres
Lideranças peemedebistas se reuniram neste sábado (21), em Curitiba, para discutir qual será a posição do partido na sucessão presidencial de 2010. O evento é uma preparação para a convenção nacional da legenda, que ocorrerá no próximo ano.
Maior partido do país, o PMDB ainda não definiu se lançará candidatura própria à sucessão do presidente Lula, ou se apoiará algum dos candidatos ao Planalto.
“É uma questão a ser resolvida pela convenção nacional, podemos ter candidatura própria, que é desejado pelas bases, mas, se isso não for possível, podemos compor com um candidato e um partido que some programaticamente conosco”, afirmou o governador do Paraná, Roberto Requião, de acordo com a Agência Estado.
Caso a candidatura própria não seja o caminho escolhido pela sigla, Requião destacou que prefere caminhar ao lado de uma candidatura petista. Segundo ele, o apoio representaria a preservação da “sensibilidade social do Lula”.
Do outro lado, aparece a ala peemedebista declaradamente favorável a uma candidatura do PSDB à Presidência da República. Um representante desse grupo é Orestes Quércia, ex-governador de São Paulo. Ele aproveitou para destacar que os rumos do partido não são decididos pelo “grupo que está em Brasília, que não consultou a base”.
A afirmação do peemedebista é uma crítica direta ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), cotado para ser candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Contudo, há peemedebista que defenda uma candidatura própria em 2010. “Nenhuma tese derruba a candidatura própria… O partido que não aspira chegar ao poder não é partido, é congregação mariana”, afirmou o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira.
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