O PMDB decide hoje à tarde sua posição em relação à disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. O partido, que detém a maior bancada da Casa com 89 deputados eleitos no último pleito, anuncia se apóia Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) ou se investe em uma candidatura própria.
Essa última alternativa ganhou força ontem, quando um grupo suprapartidário defendeu que o partido indique um nome associado à defesa da ética para disputar a sucessão na Câmara (leia mais). O fato é que se a legenda lançar um candidato poderá ganhar mais tempo e força nas negociações para assumir um ministério no segundo mandato do governo Lula.
O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), desconversou sobre um possível candidato peemedebista e disse que apenas Aldo e Chinaglia devem disputar o cargo. “Não sei qual dos candidatos está em melhor posição, nem mesmo entre os deputados do PMDB, mas penso que o melhor para a Câmara é que apenas um deles seja candidato, expressando a maioria de todos os partidos, do governo e da oposição”, comentou.
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No entanto, políticos ligados a Chinaglia afirmam que o petista teria o apoio de até 80% da bancada peemedebista. Temer não confirmou tal previsão. "Ouço informações em todos os sentidos. Antes de ouvir a bancada, não seria prudente dizer se a tendência majoritária é por um por outro”, concluiu.
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