Dirigentes do PL e do Prona formalizaram hoje a fusão entre as duas legendas e a criação do Partido da República (PR). O novo partido supera a marca de 5% dos votos para deputado federal no país – mínimo exigido pela cláusula de barreira – e contará com 25 cadeiras na Câmara dos Deputados e três no Senado.
O PTdoB, que elegeu somente um deputado nas últimas eleições, deve anunciar a adesão ao novo partido até o fim do ano. O registro do PR ainda precisa ser registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que deve levar um mês. Só então passa a existir juridicamente.
Com a fusão, PL e Prona conservam o direito a uma parcela maior do fundo partidário e a mais tempo de televisão, além de outras prerrogativas. A cláusula de barreira restringe essas regalias aos partidos que não atingirem 5% dos votos nacionais, e 2% em nove estados, para a Câmara.
O PR será presidido por Sérgio Tamer, filiado ao PL, e deve integrar a base de apoio do governo. A articulação, porém, ficará por conta do ex-ministro Alfredo Nascimento, também da ala dos liberais, que será o presidente de honra. Ao deputado Enéas Carneiro, principal figura do Prona, coube a vice-presidência da legenda.
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