O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina, foi denunciado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, por formação de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação –quando o funcionário público deixa de cumprir sua função para garantir interesse pessoal. A denúncia do procurador, encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira, só foi divulgada na tarde de ontem (21).
Souza também denunciou, pelos mesmos crimes, três desembargadores e o procurador-regional da República João Sérgio Leal Pereira. Os desembargadores são José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, e Ernesto da Luz Pinto Dória, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região.
Leia também
O procurador-geral pediu a prisão preventiva dos cinco acusados, mas o pedido foi negado por Cezar Peluso, ministro responsável pelo caso no Supremo.
Ao contrário, Peluzo mandou soltar os três magistrados e o procurador presos ontem. Eles foram soltos, à exceção de Dória, que ficou detido por ter sido preso pela Polícia Federal por porte ilegal de arma. Só os acusados sem foro privilegiado, como os bicheiros, ficaram na cadeia. (Agência Brasil)
Deixe um comentário