A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta segunda-feira (10) uma denúncia contra o senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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O parlamentar é investigado desde abril de 2017, quando executivos e ex-executivos da Odebrecht fecharam acordo de delação premiada e afirmaram que Nogueira havia pedido ajuda à empresa entre 2010 e 2014 para campanhas políticas.
De acordo com o processo, o senador teria recebido R$ 300 mil em 2010 e R$ 1,3 milhão em duas vezes, em 2014, por meio do sistema de propina da Odebrecht. Além disso, Ciro teria recebido outros R$ 6 milhões, omitido por um dos delatores.
Após as investigações da Polícia Federal (PF), a PGR considerou ter indícios suficientes para apresentar as denúncias contra o senador. O caso está nas mãos do ministro Edson Fachin.
Caso a denúncia seja aceita pela Segunda Turma do Supremo, Ciro Nogueira vira réu, mas ainda precisa passar por julgamento para ser condenado ou absolvido. As informações são do G1.
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De acordo com o advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a defesa “estranha” a apresentação da denúncia pela PGR, uma vez que a base do inquérito é “unicamente as delações premiadas da Odebrecht”.
“Todas as delações deverão ser analisadas em momento oportuno pelo Supremo Tribunal Federal, que irá decidir sobre a validade ou não de algumas delações. Ademais, o próprio Supremo Tribunal não admite sequer abrir Ação Penal com base somente na palavra dos delatores”, completa o advogado.
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ciro nogueira, BANDIDAO NOTÓRIO DO CONGRESSO NACIONAL, ASSIM COM SEU CHEFE E COMPARSA waldemar da costa neto.
Vamos ser francos: à sociedade a maioria dos partidos do congresso parecem balcões de negócios escusos (para não dizer criminosos). E eles já nem estão tão preocupados em mostrar que isso não é verdade. Só não querem ser punidos e nem pagar o que devem para a sociedade. Aliás, é bem o contrário. Basta olhar, por exemplo, para a evolução do Fundo Eleitoral ou para a CPMI das “Fake News”.