O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), ingressou nesta quinta-feira com representação na Comissão de Ética Pública contra o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O pefelista sugere a demissão do ministro por quebra de decoro.
O deputado acusa Thomaz Bastos de ter oferecido “serviço jurídico especializado” para que o ex-ministro Antonio Palocci “enfrentasse adequadamente” a denúncia de que mandou violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
A alegação baseia-se no fato de o ministro ter indicado o advogado Arnaldo Malheiros a Palocci quando estourou o escândalo da violação da movimentação financeira do caseiro.
“Alguma das pontes com a vida privada que ele disse que queimou quando assumiu o Ministério da Justiça deve ter proteção anti-incêndio. Está claro que o ministro atuou como advogado do governo no caso de Francenildo”, justificou o líder do PFL.
A Comissão de Ética Pública é um órgão fiscalizador do governo federal, vinculado diretamente ao gabinete do presidente da República. Entre as atribuições da Comissão está “receber denúncias sobre atos de autoridades praticados em contrariedade às normas do Código de Conduta e proceder à apuração de sua veracidade”.
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