A aliança entre PSDB e PFL para a sucessão presidencial só deve ser confirmada em abril. Os pefelistas ainda aguardam a palavra final do prefeito do Rio, César Maia, cuja candidatura foi lançada no ano passado. Maia chegou a declarar que desistiria da disputa se os tucanos indicassem o prefeito de São Paulo, José Serra, para concorrer ao Palácio do Planalto.
Apesar da preferência do prefeito carioca por Serra, o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), considera natural a aliança entre os dois partidos em torno da candidatura do governador Geraldo Alckmin. "Não existe nenhum obstáculo para a coligação PFL-PSDB sob o ponto de vista político e perante a sociedade porque é auto-explicável. Os dois partidos tiveram coerência de combater esse governo do PT", afirmou.
Bornhausen conversou ontem por mais de uma hora com o governador paulista no Palácio dos Bandeirantes. Além da decisão de Maia, afirmou o senador, pesará na composição da aliança o resultado das consultas que a direção do partido fará com os governadores, senadores e deputados pefelistas.
O senador disse que o prefeito do Rio não colocou nenhuma barreira contra o nome de Alckmin, mas pediu para pensar "estrategicamente" durante esta semana se a melhor forma de derrotar o presidente Lula nas eleições deste ano seria a de coligação dos dois partidos no primeiro turno ou o lançamento das duas candidaturas.
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