A Polícia Federal (PF) já prendeu até o momento 35 pessoas acusadas de envolvimento com desvio de dinheiro destinado aos setores de saúde e educação. A operação batizada de Fox ouviu mais de 30 pessoas. Segundo informações da PF, é possível que prefeitos, funcionários públicos e empresários estejam envolvidos nas fraudes. As investigações correm em segredo de Justiça por determinação de um desembargador pernambucano.
O superintendente da PF em exercício, Sidney Átis, afirmou que outras pessoas serão ouvidas, mas nenhuma informação poderá ser divulgada oficialmente. "Todas as informações são de conhecimento apenas de um delegado, que foi designado para apurar as denúncias formuladas pelo Ministério Público Federal. A recomendação é para que os nomes dos investigados não sejam divulgados".
Na operação Fox foram utilizados 350 homens, 30 auditores fiscais e 10 procuradores da União nos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. 67 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e 35 pessoas presas, entre as quais, prefeitos, servidores públicos e empresários. As investigações começaram em 2004, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF).
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Até o momento, o Ministério Público Federal conseguiu constatar desvio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Já na área da saúde, teriam sido prejudicados programas como o de farmácia e o de combate a endemias.
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