Responsável pelo inquérito que apura os responsáveis pela quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o delegado da Polícia Federal Rodrigo Carneiro disse, por meio da assessoria de imprensa, que a corporação não vai divulgar os nomes dos suspeitos. Ele disse que a decisão visa a preservar a intimidade e o direito de ampla defesa e do contraditório dos suspeitos. Ontem, o delegado afirmou que hoje os nomes seriam revelados.
A PF informou que a máquina na qual teria sido feita a violação do sigilo bancário de Francenildo em sua conta na Caixa Econômica Federal não está em Brasília, mas que a Caixa se comprometeu a entregá-la até o fim desta sexta-feira à polícia, para ser periciada.
Ainda conforme informação da PF, os dois funcionários suspeitos de ter acessado a máquina em que foi violado o sigilo do caseiro teriam nível de gerente. Um deles já foi intimado e poderá comparecer à PF ainda hoje. O outro estaria fora de Brasília e a PF não conseguiu ainda entregar-lhe a intimação para depor.
A polícia informou também que vai remarcar a data do depoimento do presidente da Caixa, Jorge Mattoso. Ele tinha sido intimado na quinta-feira, mas alegou que não teve tempo de mudar sua agenda e pediu a marcação de nova data.
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