O ministro da Justiça, Tarso Genro, acredita que a Polícia Federal não está abusando das escutas. E afirmou que o governo não teme a quantidade de grampos feitos pela PF. "Não é verdade. Está havendo escutas de menos", disse ele ontem (15), segundo o jornal Folha de S.Paulo . "Só temos que ter o cuidado para que elas não invadam a privacidade do cidadão e não extravasem o inquérito que está sendo objeto de trabalho pelos policiais", continuou ele, citado pela reportagem.
O texto afirma que o ministro defendeu que a legislação penal fosse modificada, por conta dos avanços tecnológicos. "A legislação evolui a 10 km por hora, enquanto as novas tecnologias, a 1.000 km por hora. Então, há superação da legislação penal e inquisitorial existente em face da revolução tecnológica. Temos que dar maior efetividade às escutas de modo que elas não invadam territórios que não são objeto do inquérito. Isso não é difícil."
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De acordo com a reportagem, Tarso minimizou as críticas sobre os vazamentos de informação. O ministro disse que os dados sigilosos não se tornam públicos durante as investigações, mas depois que os acusados são presos. A terminologia "vazamento” é “inadequada”, disse. “A Polícia Federal investigou por oito meses e não saiu uma linha de vazamento aí.”
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