O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, declarou nessa terça-feira (26) que a Polícia Federal tomou a decisão correta ao não divulgar fotografias do dinheiro aprendido com petistas no escândalo do dossiê. Ele assegurou que até as eleições não dará declarações sobre apurações em curso porque elas poderiam ser utilizadas politicamente.
"Só falo depois das eleições. Por que falaria agora? O Ministério Público não é protagonista nem deve influir no processo eleitoral", afirmou.
Antonio Fernando de Souza defendeu a decisão da PF de não divulgar fotos do dinheiro apreendido com os petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha. "Vocês querem saber da fotografia? O interesse do Ministério Público por ela é zero. O que nos interessa na investigação é que haja apreensão das cédulas e que elas sejam descritas no laudo (da perícia)".
Na avaliação do procurador-geral, a PF cometeria erro se divulgasse a imagem. "A PF agiu corretamente. Ela não age (de forma correta) quando fotografa”. Questionado se o silêncio da Procuradoria favorecia a candidatura à reeleição do presidente Lula, Antonio Fernando negou o fato. "Ninguém está preservando, protegendo ninguém", protestou.
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