A mobilização digital contra a volta de Renan ao cargo ao qual ele renunciou, no final de 2007, abalado por várias denúncias graves, foi iniciada pela ONG Rio de Paz e teve imediata adesão de diversas entidades da sociedade civil. A ideia original era pressionar pela eleição de um político ficha limpa para presidir o Senado e, por conseguinte, o Congresso Nacional (o presidente do Senado acumula as duas funções). Eleito no último dia 1º com o voto de 56 dos 81 senadores, Renan é acusado de ter cometido três crimes pela Procuradoria-Geral da República.
A petição pelo afastamento de Renan
Editorial: a rendição do Congresso ao chiqueiro da política
Leia a íntegra da petição:
“Vamos conseguir 1.360.000 de assinaturas (1% do eleitorado nacional), levar esta petição para o Congresso e exigir que os senadores escutem a voz do povo que os elegeu.
Segundo nossa Constituição, “a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles”.
Infelizmente, essa ferramenta popular foi criada apenas para propor leis e com requisitos tão complexos que quase ninguém consegue fazer uso dela. Mas se 1.360.000 se juntarem a nós, poderemos causar um rebuliço na mídia, desafiar as restrições desta iniciativa popular e exigir a revogação do presidente do Senado, Renan Calheiros. Vamos usar o poder do povo agora para exigir um Senado limpo.”
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