Diante da previsão de venda do terreno de interesse do bicheiro Carlinhos Cachoeira para construir um heliporto – numa possível parceria com o governo de Goiás –, o Congresso em Foco pediu novos esclarecimentos sobre o assunto à assessoria do governador Marconi Perillo (PSDB).
Marconi vai vender área do heliporto do Cachoeira
Até hoje, o governador não esclareceu, por exemplo, se realmente reuniu-se com os empresários do ramo farmacêutico Walterci de Melo e Marcelo Limírio para negociar o heliporto, se teve um encontro em Paris com um deles, se sabia da participação do bicheiro na empreitada e se é possível que a parceria se concretize no futuro. Marconi, porém, mantém o silêncio.
Cachoeira queria heliporto em parceria com Perillo
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Amigos de Cachoeira, Limírio e Walterci também são amigos governador. E costumam financiar suas campanhas eleitorais. Em 2010, as empresas de Limírio doaram R$ 1 milhão para o PSDB de Goiás, durante a campanha de Marconi para voltar ao Palácio das Esmeraldas. Naquele mesmo ano, Walterci doou R$ 400 mil para a campanha do hoje governador. Mas um dia depois, Walterci recebeu em sua conta o mesmo valor de uma empresa-fantasma de Cachoeira.
Como Marconi não quis falar, a assessoria do governador enviou nota do presidente da Agetop, Jayme Rincón, ao Congresso em Foco. Nela, Rincón não comenta sobre a previsão de venda dos terrenos de interesse de Cachoeira para a construção do heliporto. A íntegra da nota:
Não alimentaremos mais fofocas e notícias sem fundamento. Os atos do Governo de Goiás são públicos e transparentes. Definitivamente, não nos manifestaremos mais sobre gravações, ilações e conversas de terceiros. Quem deve se responsabilizar pelas gravações são as pessoas que participam dos diálogos.
Jayme Eduardo Rincón
A reportagem tem procurado Cachoeira, Walterci e Limírio nos últimos dias, mas eles não têm prestado esclarecimentos.
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