Primeiro senador inscrito a fazer perguntas a Palocci, Jefferson Peres (PDT-AM) o aconselhou a deixar o governo se for novamente desautorizado por críticas de colegas do ministério.
Foi uma referência às declarações contrárias à política fiscal feitas na semana passada pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). "No próximo petardo, peça o boné", sugeriu Peres.
Palocci qualificou como "divergência política" o desentendimento com Dilma e garantiu que mantém com a ministra um bom relacionamento. "Tenho com ela o máximo de amizade e companheirismo. Penso diferente dela nessa questão, que é fundamental, mas trata-se de um tema que continua afeta à equipe econômica."
Antes de questionar Palocci, Peres brincou com o tratamento dado ao ministro da Fazenda. "Nunca vi uma mesa com tanto presidente", disse. Desde o início da sessão, dividem a mesa com Palocci, o senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente do Senado Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), além do presidente da comissão, Luiz Otavio (PMDB-PA).
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