O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) foi condenado a nove anos e cinco meses de prisão nesta segunda-feira (26) pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também recebeu como punição o pagamento de 450 dias multa – aproximadamente R$ 1,1 milhão. Se as penas não forem modificadas no fim do julgamento, ele ficará preso inicialmente em regime fechado.
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Um dos três deputados cassados pelo plenário da Câmara no auge da crise do mensalão, ele foi condenado por ter angariado para o PP, partido que presidia à época, R$ 3 milhões do esquema, distribuídos por meio da corretora Bônus-Banval. “Pedro Corrêa era presidente do PP e usou do poder para comercializar o apoio político ao governo”, afirmou o relator do mensalão, Joaquim Barbosa.
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Para a formação de quadrilha, ficou definida a pena de dois anos e três meses de prisão. Já na corrupção passiva a punição é de dois anos e seis meses, mais 190 dias multa. Na acusação de lavagem de dinheiro, os ministros decidiram quatro anos e oito anos de prisão. “O réu obteve recursos não apenas para enriquecimento criminoso mas para também colocar seu partido em situação vantajosa na disputa eleitora”, disse Joaquim.
Hoje, os ministros conseguiram definir as penas de seis réus. Além de Corrêa, tiveram definidas as punições para os ex-deputados José Borba (ex-PMDB, hoje no PP), Romeu Queiroz (PTB-MG) e Bispo Rodrigues (ex-PP-RJ) e os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto. Faltam apenas três: o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), o ex-deputado e presidente nacional licenciado do PTB, Roberto Jefferson (RJ), e o ex-tesoureiro do partido Emerson Palmieiri.
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