O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi reconduzido nesta sexta-feira (6) à presidência do PDT. Na função desde 2004, essa é a terceira vez que a Executiva Nacional do partido escolhe Lupi. O mandato é de dois anos.
Contudo, Carlos Lupi não desempenhará a função partidária. Ele está licenciado há um ano, quando a Comissão de Ética da Presidência da República considerou que o cargo de ministro de Estado não é compatível ao exercício de presidente do PDT. O deputado Vieira da Cunha (RS), que substituiu Lupi, permanecerá como interino do ministro na estrutura partidária.
O partido também prestou solidariedade ao governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), que teve seu mandato cassado nesta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). (leia mais)
"Eu espero que o TSE reflita, isso é uma grande injustiça, eu tenho muito esperança disso ser revertido", afirmou Lupi. "Acho que no Supremo essa decisão vai ser revertida, porque é muito fraca a fundamentação para a cassação dele", complementou.
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Na avaliação da corte, a coligação de Lago cometeu abuso de poder econômico e político nas eleições de 2006. No entanto, a decisão do TSE não tem efeito imediato e Lago vai permanecer no cargo por enquanto. Por maioria, a corte eleitoral acatou a tese de que é preciso esperar pela entrada de eventuais embargos de declaração e o consequente julgamento das peças jurídicas. (Rodolfo Torres)
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