A polícia de São Paulo, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo, tem indícios de que pelo menos seis criminosos já foram executados pelo PCC por não realizarem a contribuição mensal. A cúpula da facção começou a pressionar o pagamento das dívidas, que chegam a R$ 100 mil, após a decisão de reiniciar a guerra contra o Estado. O principal motivo seria a arrecadação ter caído pela metade depois dos ataques de maio. Outra razão seria a manutenção do “bicho-papão”, como é chamado o fundo que abastece os líderes do PCC, que foi descoberto pela polícia em 2005.
Os bandidos suspeitos de morrerem por ordem da facção, segundo a polícia, não pagaram o pedágio de R$ 1 mil (instituído para quem pratica roubos ou trafica drogas no estado de São Paulo). O dinheiro arrecadado garante mordomias aos presos e às amantes, como carros blindados e roupas de grife.
O pagamento da dívida é feito em dinheiro ou com a participação em ações encomendadas pela cúpula. Dentro da prisão, a forma de saudar a dívida pode ser o transporte de drogas ou celulares por um parente do preso devedor no dia de visita.
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