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“A decisão foi dura, draconiana. João Paulo é primário, sem antecedentes. Eu esperava, em caso de condenação, a pena mínima”, afirmou Toron, logo após o voto de Peluso. Para o defensor, a “esperança é a última que morre”. Até o momento, contra o petista pesam cinco votos pela condenação por corrupção ativa. Em um dos peculatos, na contratação da SMP&B pela Câmara, são quatro. Já do caso envolvendo a Ideias, Fatos e Textos, do jornalista Luís Costa Pinto, só o relator, Joaquim Barbosa, considerou o petista culpado.
Toron disse que vai aguardar a posição dos outros ministros que ainda vão votar. Na sequência, apresentam suas posições Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente do STF, Carlos Ayres Britto. Será a partir dos votos restantes que o advogado vai pensar em possíveis recursos. “É dever do advogado”, afirmou. Neste momento, os ministros retomaram a sessão após um intervalo. Homenagens foram feitas a Peluso pela proximidade da aposentaradoria. Gilmar Mendes começou a apresentar sua posição.
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