Durante as comemorações do dia de Tiradentes, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que a máfia dos caça-níqueis – que comprava sentenças judiciais para se manter ativa – pode envolver outros poderes, inclusive o Executivo. O petista considerou ontem (21) “uma tese” a declaração do ministro da Justiça, Tarso Genro, sobre a possibilidade de o Legislativo estar envolvido na quadrilha, que foi desbarata pela Polícia Federal na Operação Furacão.
"Ele analisou como uma tese. E, na tese, o braço da corrupção pode estar em qualquer poder, inclusive no Executivo. Torço para que esse tipo de previsão não se confirme, nem no Legislativo nem em outra esfera de poder", disse Chinaglia, segundo a Agência Folha. O presidente da Câmara teria dito ser necessário esperar as investigações policiais. Entretanto, se deputados estiverem envolvidos, ele prometeu tomar "todas as medidas necessárias" para julgar as situações.
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Nas comemorações da Inconfidência Mineira, Chinaglia estava ao lado do governador mineiro Aécio Neves (PSDB). Na ocasião, faixas abertas no meio do público, na praça, continham frases com críticas ao presidente Lula, segundo a agência. "Quadrilha de velhacos a turma do Lula" e "PT, chacota da nação", diziam os textos. A mesma multidão ainda segurava bandeiras do PSDB, o partido de Aécio.
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Advogado ainda tenta soltar juiz
Um dia depois de ter sua liberdade negada – por ter sido preso em flagrante por porte ilegal de arma (leia)–, o desembargador do TRT paulista Ernesto Dória ainda tenta sair da cadeia. Hoje (22), seu advogado pediu a liberdade provisória para seu cliente. O documento foi protocolado no Superior Tribunal de Justiça, segundo a rádio CBN.
Dória foi preso dia 13 com outros magistrados, um procurador e um grupo de bicheiros na Operação Furacão – para desmantelar a compra de sentença judiciais para beneficiar o negócio dos jogos ilegais. Ao todo, foram 25 detidos.
Ontem (21), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso determinou a soltura dele, dos outros desembargadores e de um procurador. Mas Dória continuou detido por conta da pendência com arma de fogo.
PGR denuncia Medina, desembargadores e procurador
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina, foi denunciado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, por formação de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação –quando o funcionário público deixa de cumprir sua função para garantir interesse pessoal. A denúncia do procurador, encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira, só foi divulgada na tarde de ontem (21).
Souza também denunciou, pelos mesmos crimes, três desembargadores e o procurador-regional da República João Sérgio Leal Pereira. Os desembargadores são Jos&
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