De acordo com reportagem de Marcelo Tokarski, do Correio Braziliense acontece, no Brasil, praticamente um acidente de trabalho por minuto. A cada hora, uma pessoa fica permanentemente incapacitada e a cada três horas e 15 minutos um brasileiro morre em serviço. Com isso, os gastos do país com acidentes, doenças e mortes em conseqüência das atividades profissionais chegam a R$ 88 bilhões por ano (4% do PIB do país).
Para melhorar a situação e facilitar a comprovação de que a doença foi causada em conseqüência do trabalho, o governo está definindo melhor a classificação das doenças que podem ser causadas pelos diversos setores profissionais.
Em 1º de abril foi aprovado o Nexo Técnico Epidemiológico, que estabelece quais as possíveis doenças que uma determinada atividade profissional pode causar, em 1º de junho entrará em vigor a nova tabela de classificação de risco dos setores e, a partir de 1º de janeiro de 2008, cada empresa receberá sua classificação individual, podendo ser enquadrada em três níveis de risco.
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Com isso, ficará mais fácil e rápido para o trabalhador prejudicado receber os benefícios a que tem direito e para o governo cobrar as alíquotas corretas de contribuição previdenciária que variam com o risco que a atividade oferece. (Soraia Costa)
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