Primeiro a discursar na tribuna do Senado hoje (8), o senador Paulo Paim (PT-RS) deu seu apoio ao movimento organizado pelas centrais sindicais em defesa da redução da jornada de trabalho. A partir de segunda-feira (11), as centrais farão atos públicos, paralisações e abaixo-assinados em favor da matéria (leia mais).
“O País decente que queremos está baseado na política de humanização das relações de trabalho”, disse ele.
Para o senador, que é autor de propostas de emenda à Constituição sobre o assunto, atender a essa antiga reivindicação dos trabalhadores irá ajudar, inclusive, a reduzir o número de acidentes de serviço. Além de criar novos postos de trabalho e contribuir para a distribuição de renda.
“Existem várias pesquisas sobre a redução de jornada de trabalho como forma de criação de novos empregos e de melhorar a qualidade de vida dos assalariados no Brasil e no mundo, que, com certeza, vai contribuir para uma melhor distribuição de renda e, conseqüentemente, na melhoria das condições de vida do nosso povo”, destacou Paim.
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O petista destacou, no entanto, que, para se chegar a um consenso com os empresários, será necessário diminuir as contribuições do empregador.
“O empresário brasileiro necessita de incentivos para a produção – a redução de custos – enquanto os empregados que são a força viva do trabalho necessitam de uma participação maior no sistema para ter uma vida digna”, defendeu Paim. “É certo que teremos avanços, tanto para empregado quanto para empregador. As empresas vão se capitalizar mais e vão investir mais em postos de trabalho”, completou. (Soraia Costa)
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