Padilha nega que Michel Temer esteja trabalhando pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas admite que o vice-presidente e seu grupo de aliados têm mantido diálogos com lideranças políticas e setores do empresariado. “Temer deixou claro que nunca se envolverá diretamente nesse processo de impeachment”, relata o peemedebista. “Sempre que o Michel fala conosco sobre esse tema, ele diz que, como alguém que fez a vida como constitucionalista, como legalista, como alguém que observa a absoluta legalidade, ninguém pode esperar que ele adote qualquer medida no rumo de impulsionar ou não o impeachment”, completa.
Esta semana poderá ser decisiva para definir se a convenção do partido será antecipada ou não. Padilha explica que para haver convocação é preciso que pelo menos nove diretórios concordem, “e isso já existe”, diz o peemedebista. “A convocação pode ser feita de três formas: com os nove diretórios, com uma decisão da Executiva ou diretamente pelo presidente do partido. A única hipótese de analisarmos logo isso esta semana é se o governo forçar a volta do (Leonardo) Picciani à liderança do PMDB (na Câmara)”, completa.
Leia a entrevista completa em O Globo
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