Outros 124 – acesse este link para ver quem são eles – optaram por não apresentar nenhum pedido de ressarcimento. A soma excede o número de deputados federais (513) por incluir titulares licenciados e seus suplentes. Considerando o total de cadeiras, estamos falando em um consumo anual médio abaixo de R$ 3,7 mil. Certos detalhes tornam, porém, essas despesas curiosas e, eventualmente, muito estranhas.
Vejamos o caso do deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR). A Câmara o indenizou num total de R$ 11.628,48 por gastos de alimentação feitos no ano passado. O montante fica acima da média consumida pela maioria dos seus colegas, mas ele está longe de ser o campeão de despesas nessa área. Os documentos fiscais que apresentou para receber o ressarcimento mostram que ele é autor de uma façanha. Conseguiu fazer seis gastos com refeições, em um só dia, em três cidades diferentes: duas no Brasil e outra a mais de 1,5 mil km de distância, Montevidéu.
Ele foi reembolsado em R$ 437,08 pelas despesas efetuadas no dia 14 de agosto de 2015, uma sexta-feira. O valor, repita-se, não conta muito. Esquisito é como foi gasto o dinheiro. Segundo as notas fiscais, Takayama tomou um café da manhã em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba e sua base eleitoral. Foram duas notas, emitidas às 7h52, com valor total de R$ 39,40, na lanchonete Telos & Cavalcante. Alimentado, partiu do Paraná para Montevidéu, capital do Uruguai, onde participaria de atividades do Parlamento do Mercosul, no qual é um dos representantes brasileiros. Após desembarcar no aeroporto da capital uruguaia, cujo fuso horário é o mesmo de Brasília, passou no McDonald’s às 13h17, para tomar dois expressos, conforme nota da empresa local Arcos Dourados. Às 15h59, no restaurante Dakota, meteu o pé na jaca. A nota, no valor de 2.810 pesos (e pela qual a Câmara reembolsou R$ 259,86), descreve quatro filés “New York Steak”, uma salada Caesar, duas cocas, uma água mineral e dois cafezinhos. O almoço foi regado a um Dom Pascual Reserve tinto, item mais caro do repasto. Às 17h08, mais uma boquinha, não discriminada na nota, na padaria Biarritz. Uma sexta nota, manuscrita, sem descrição da despesa e sem horário, completa a maratona culinária. Esse Ninja do Garfo encontrou tempo e estômago para devorar mais R$ 110,00 – igualmente reembolsados pela Câmara – na O Fornão Pizzaria, mas em Curitiba. Ué, mas ele não estava em Montevidéu?
Líder em Alimentação
Voltaremos a Takayama, mas dediquemos antes alguma atenção ao líder da bancada dos comilões, Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), que foi quem mais gastou com alimentação para exercer o mandato em 2015: mais de R$ 29 mil, entre fevereiro e dezembro do ano passado. Os restaurantes Galeteria Beira Lago, Senac e Dalí Camões dividiram sua preferência. Gastou nos três perto de R$ 10 mil. Localizado dentro da Câmara, o Senac é o restaurante mais utilizado pelos deputados. Lá os parlamentares despenderam mais de R$ 300 mil no ano passado. Todas as despesas, com cupom fiscal e discriminação das refeições item por item. Fora da Câmara, a Galeteria Beira Lago foi a preferida. O restaurante emitiu mais de R$ 33 mil em notas fiscais, a grande maioria manuscrita e sem discriminar o que foi consumido. Não havendo detalhamento das despesas, a Câmara faz o reembolso sem saber o que o deputado comeu e bebeu.
Foram manuscritas todas as 14 notas emitidas pelo restaurante no ano passado para justificar refeições de Peninha. Um exemplo foi o consumo que ele fez na Beira Lago em 2 de abril do ano passado. Foi ressarcido pela Câmara por duas notas sequenciais (37184 e 37185), emitidas naquela mesma data, com igual valor, R$ 195,00 cada uma. A Revista Congresso em Foco procurou Peninha para entender como conseguiu gastar tais quantias numa casa em que o rodízio de frango assado – com direito a polenta, salada, arroz, maionese e macarrão – custava até fevereiro deste ano R$ 49,90. Se ele almoçou e jantou lá no mesmo dia, por que as notas sequenciais? Não houve resposta do parlamentar. Segundo o dono da galeteria, João Miranda, “os deputados pedem as notas manuscritas sem discriminar os gastos porque eles nunca almoçam ou jantam sozinhos”. Mas aí caímos em outro problema: é vedado o pagamento de despesas de alimentação de terceiros com recursos da Câmara.
À Câmara delega aos deputados o controle pelos gastos e lava as mãos quanto à legalidade do reembolso.
Todas essas informações só foram obtidas graças ao trabalho de fiscalização da Operação Política Supervisionada (OPS). Essa organização, formada por voluntários de várias partes do país, audita notas e cupons fiscais apresentados pelos congressistas nas prestações de contas dos seus gastos pessoais com a cota parlamentar.
O que diz Takayama
Em mensagem escrita, Takayama ressaltou seu compromisso com “a transparência na relação com gasto do serviço público” e disse que em geral pede refeições para serem servidas em seu gabinete. Acrescentou que nem sempre a nota fiscal e o consumo tiveram a mesma data “Algumas vezes ocorreram em que foram deixadas de emitir as notas no dia do serviço para serem emitidas nos dias subsequentes”, relatou.
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Impressionante como esses ladrões do Erário não têm um pingo de vergonha para assaltarem os cofres públicos. Não é por outro motivo que o Brasil encontra-se falido. Redigi uma mensagem para postá-la no email do marreteiro, mas não consta o nome dele no site da câmara. Pesquisando, descobri que ele estava cheio de processos por desvios de verbas de funcionários; que era pastor da Assembléia de Deus; que tinha o hábito de agredir as pessoas, etc; que sofrera um infarto e que, por fim, soube que o marreteiro foi para o inferno prestar contas com o capêta. Já foi tarde (kekeke!!!).
Com o apetite voraz que tinha deve estar se banqueteando de fogo no inferno. Que o capeta o tenha.
Edison Sampaio, não consta que Takayama (é esse o nome com o qual ele aparece nos registros da Câmara – veja em http://www.camara.leg.br/internet/Deputado/dep_Detalhe.asp?id=74385) tenha falecido. Ele continua ativamente consumindo o NOSSO dinheiro. Nessa página que eu te indiquei, tem o endereço eletrônico dele.
Uai, cumpade, desse jeito nóis num güenta! Andei lendo na internet que o cabra já tinha partido desta para a pior (https://www.facebook.com/Pastortakayama/posts/641495182652517), mas se ainda está por aqui metendo o pau em nosso rico (e escasso) dinheirinho, as energias negativas que atrai devem estar fazendo mal a ele. Mas vosmicê viu o socão que ele tomou de um motorista lá na câmara? Não perca essa (http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/conexao-brasilia/video-mostra-que-takayama-agrediu-motorista-primeiro/).
NO JAPÃO, UM JAPONESINHO DEPUTADO SAFADO COMO ESTE JÁ ESTARIA ENFORCADO OU FUZILADO, OU, NUM REPENTE DE MORAL , TERIA COMETIDO O HARAKIRI. FILHOS DE UM CÃO, RECEBAM MINHA ESCARRADA EM SUAS CARAS ORDINÁRIAS. E DE OUTROS ELEITORES ESBULHADOS. POR SINAL, TEMOS NOTADO A QUANTIDADE DE SAFADOS DENUNCIADOS NOS ESTADOS DO SUL DO BRASIL
kekeke!!! Mas como estão na terra do pixuleco, essa cambada de larápios abusa. Bem, mas esse Hidekazu Takayama já foi prestar contas com o capêta lá no quinto dos infernos. Menos um para nos roubar.
Peninha admitiu os gastos ao longo de 2015, inclusive pagando para acompanhantes — como lideranças comunitárias — em alguns casos, o que é proibido.O que ele tem que fazer é simplesmente devolver para a Câmara Federal tudo o que ele gastou INDEVIDAMENTE com os seus acompanhantes. Simples assim.
E vou mais longe: para refrescar a memória do parlamentar, não foram gastos só ao longo apenas de 2015. Desde 2011 a comilança correu solta: para citar apenas 3 exemplos:
1)- Restaurante Toca da Garoupa, em Florianópolis: em fevereiro/2011 gastou, em uma única visita das várias que já fez ao local, R$370,00 que, corrigidos pela SELIC, seriam hoje R$605,20 (confira em http://www.camara.gov.br/cota-parlamentar/cota-analitico?nuDeputadoId=2244&numMes=2&numAno=2011&numSubCota=.
2) – Ilha de Pirão Lanches e Petiscos Ltda, em Porto Belo (SC) — onde o parlamentar tem uma casa: em janeiro/2016 o preço dos pratos, sempre para 2 pessoas, variava de R$60,00 a R$150,00.Pois bem: em março/2011 foi ressarcido em NOTAS SEQUENCIAIS (1858, 1859 E 1960) nos valores de R$190,85, R$60,00 e R$60,00 que, ATUALIZADOS PELA SELIC, HOJE SÃO R$ 504,20. Confira em (http://www.camara.gov.br/cota-parlamentar/cota-analitico?nuDeputadoId=2244&numMes=3&numAno=2011&numSubCota=
3) – AQUAVIT RESTAURANTE LTDA, de Brasilia. Em maio/2013 nós pagamos 4 NOTAS FISCAIS SEQUENCIAIS (2866 a 2869) no valor de R$252,20 cada, que hoje seriam R$1.345,32. Na realidade, foram consumidos 4 menus degustação, harmonizados com vinhos, por 4 pessoas, o deputado e outras 3. Vale salientar que não é permitido o gasto com consumo de bebidas alcoólicas.Confira em http://www.camara.gov.br/cota-parlamentar/cota-sumarizado?nuDeputadoId=2244&mesAnoConsulta=5-2013
Se necessário for, a gente tem mais exemplos, inclusive sobre OUTROS gastos do parlamentar em ítens como aluguel de veiculos, escritórios de pesquisas e de advocacia, despesas com combustíveis, etc…
Acompanhe o trabalho da OPS em https://web.facebook.com/groups/operacaopoliticasupervisionada/?multi_permalinks=1049672385093153¬if_t=group_highlights e no canal do Lucio Big no youtube.
Os dois deputados citados acima, Limpa-Trilho e Rapa-Tudo, certamente fizeram oferendas a pessoas que pretendiam impressionar e/ou subornar.
Nada estranho em se tratando de parlamentares…
Mas pelo menos, o deputado ninja deu uma resposta quando foi questionado. Resta confirmar se o que ele disse é verdade mas acho que ninguém vai se dar ao trabalho de ir fundo.
Nondemiro, a intenção é ir a fundo mesmo. Confira o trabalho da OPS em https://web.facebook.com/groups/operacaopoliticasupervisionada/?multi_permalinks=1049672385093153¬if_t=group_highlights — e também o canal do Lucio Big no youtube
Nossa senhora, dá ticket refeição para estes parlamentares, que falta de vergonha, tá na cara que o dinheiro não é utilizado para alimentação e tá na cara que eles querem comer “ouro” pelo preço da comilança! Larga a mão de tratar políticos como uns “Deuses”, lembrando que eles deveriam ter os mesmos critérios utilizados pelas empresas privadas, tickets neles e acaba com a farra, mas lembre-se dê cotas analisadas em despesas mensais em tickets por valor de refeição, não sei quanto está agora, mas uns tickets mensais de R$ 400,00 somente para refeição estaria em bom tamanho, senão eles terão tickets para alimentação nos valores de R$ 15.000,00 ou mais, já que são tão DESUMANOS assim!