A Câmara gastou R$ 1,8 milhão com o ressarcimento de alimentação de mais de 420 parlamentares entre fevereiro e dezembro do ano passado. Apenas oito deputados respondem por 10% do total ressarcido pela Casa, revela levantamento publicado pela nova edição da Revista Congresso em Foco. Esse grupo recebeu R$ 184 mil dos cofres públicos para bancar despesas com café da manhã, almoço, lanche ou jantar. Pelas regras em vigor, só são passíveis de reembolso os gastos de refeição do deputado durante as atividades parlamentares, sendo proibido o pagamento de despesas de acompanhantes. Embora não haja norma escrita, eles evitam pedir reembolso de bebidas alcoólicas.
O deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), foi quem mais gastou com alimentação para exercer o mandato em 2015: mais de R$ 29 mil, entre fevereiro e dezembro do ano passado. Os restaurantes Galeteria Beira Lago, Senac e Dalí Camões dividiram sua preferência. Gastou nos três perto de R$ 10 mil. Entre os cinco primeiros, ficaram, depois de Peninha, Roberto Freire (PPS-SP), Luiz Carlos Ramos (PMB-RJ), Paulão (PT-AL) e Ronaldo Lessa (PDT-AL).
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O campeão dos gastos com alimentação, Rogério Peninha Mendonça, não atendeu aos insistentes pedidos de esclarecimentos feitos pela reportagem. O mesmo ocorreu com Paulão e Ronaldo Lessa. Roberto Freire, o segundo que mais gastou com alimentação, disse que não houve nenhuma irregularidade no uso e que certamente não está entre os maiores gastadores da cota parlamentar em outras rubricas. Embora utilize, acrescentou que é contra a verba indenizatória, pois acredita que ela pode ser vista como extensão do salário do deputado.
Marinaldo Rosendo (PSB-PE), o sexto em gastos com alimentação, afirmou que suas prestações de conta estão corretas e não quis comentar os elevados valores das notas fiscais. Outro deputado comilão é Simão Sessim (PP-RJ), o sétimo que mais gastou com refeição – cerca de R$ 20,3 mil. Ao mesmo tempo, o congressista é um dos que mais faltaram às sessões deliberativas em 2015. Segundo ele, por questões de saúde.
No ano passado, o deputado fluminense foi o terceiro que mais se ausentou. Registrou presença em apenas 65 das 125 sessões com previsão de votação.Simão Sessim admitiu gastar muito com comida. Disse que isso acontece porque é viúvo, mora sozinho e sua alimentação é feita inteiramente na rua. Rubens Bueno, o oitavo, falou que só usa o dinheiro da cota parlamentar para pagar refeições quando está trabalhando e que faz uso da verba com responsabilidade.
O custo médio anual das refeições por deputado na Câmara, algo em torno de R$ 3,7 mil, não é o que chama a atenção. Mas certos detalhes tornam essas despesas curiosas e, eventualmente, muito estranhas. Os gastos dos deputados com alimentação são o principal assunto da mais nova edição da Revista Congresso em Foco. Um dos parlamentares pode ser considerado até o “Ninja do garfo”.
Leia a reportagem completa na Revista Congresso em Foco
Só um quarto dos deputados não manda conta da refeição para a Câmara
Não é possível que Roberto Freire e os demais tenham estômago de elefante. Deve haver tramoia tal qual ocorre com combustível.
Roberto Freire (PPS)? Não é aquele deputado com cara de depressivo que vive atacando a moral do PT? Quem diria, hein? Tudo farinha do mesmo saco!
De repente o que recebem como “salário” não dê sequer para alimentarem-se dignamente. Tenho vergonha de ter políticos patifes desse tipo, graças a uma maioria de eleitores corruptos, que pouco sabem de democracia e menos de cidadania. Estamos longe, mas muito longe de uma DEMOCRACIA DE VERDADE. Só quando essa equação se inverter é que estaremos chegando lá, enquanto isso veremos apenas mais do mesmo mudando só a cor!.
Bando de glutões.
Essa quadrilha agora tá roubando até comida…
Negocio é fechar o congresso e o Senado e fazer uma constituinte (Feita por Juristas, Administradores, Filósofos, Contadores, artistas de Renome no Pais)!!! Só com uma constituinte esses vícios serão excluídos da Politica brasileira
Você tem razão.
Apenas um aparte: eu não incluiria artistas aí. Não é porque sabem compor, cantar ou representar que também sabem pensar. Tem um montão deles que vive defendendo essa corja.
Bela desculpa do Simão Sessim, “sou viúvo, moro sozinho e só come na rua”. Como ele só compareceu 65 dias, isso dá um gasto de R$ 313,05 de alimentação por dia. Vai ver é alimentação em dose dupla: “café da manhã e come”, “almoço e come”, “jantar e come”. Agora quem ele come, vai saber…….
Ou pode ser comido e ainda paga por isso 🙂
KKKKKKKKKKK, pode ser. 🙂
Já disse e reafirmo sem receio e acovardamento tão em voga no nosso País:
O Congresso Nacional, da forma em que se encontra, entre abusos e crimes de corrupção e outros desmandos, teria mais proveito se FECHADO! Pode até ser que em outro país deste planeta essas mordomias injustificadas, imorais sejam praticadas, mas aqui neste Brasil extrapola. Que esses sugadores do dinheiro público paguem suas abusivas regalias – passagens, refeições, jornais e revistas, carro e combustível etc. do seu bolso, do dinheiro fruto do seu trabalho (se trabalham – vejam as faltas que não descontadas), igualmente a todo trabalhador brasileiro que ganha seu minguado salário honestamente e com muito sacrifício. Até quando nos manteremos acomodados e concordantes com esses acintes? As eleições estão próximas, e compete a cada de nós eleitor ALIJAR DA VIDA PÚBLICA, de forma legal mediante o negar de voto a esses que não honram seus compromissos e apenas se locupletam à custa da sociedade impotente quanto inerte e acomodada. Acordemos!