O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), criticou a decisão de partidos da base aliada de anunciarem, na véspera da eleição da Mesa Diretora, a criação de um bloco formado por sete legendas. O tucano anunciou que a oposição também atuará em bloco, a ser formado por 31 senadores.
Virgílio questinou o fato de o bloco ter sido fechado na última madrugada. "É direito do PT e outros partidos formarem esse bloco. Mas não vejo efeito prático. Não acredito que vá mexer no equilíbrio da Mesa Diretora. Me senti impelido pela surpresa de meus colegas de bancada a comunicar a estranheza da bancada", afirmou.
A nova composição partidária dá direito ao bloco liderado pelos petistas ocupar três cargos na Mesa Diretora. Sem a participação dos três novos partidos, os governistas teriam apenas um cargo na mesa e mais duas suplências de secretários. Juntam-se ao PT, o PSB, o PR, o PSB, o PP, o PCdoB e o PTB.
"Não há nenhum procedimento novo na composição do bloco que nos quatro anos anteriores era composto pelo PT, o PMDB, o PR e o PTB. Não há surpresa, nem novidade. Apenas constituímos a ampliação de um bloco que já existia, que funcionou harmonicamente. Fizemos de forma clara. Vários jornalistas noticiaram as tratativas que fizemos", respondeu a líder do bloco, senadora Ideli Salvatti (PT-SC).
Leia também
Deixe um comentário