“Comprometeram todos os fundamentos econômicos conquistados a duras penas para a sociedade brasileira com essa contabilidade criativa, obra do Mantega e da Dilma. A credibilidade de nossa política econômica foi corroída por essa manipulação de dados oficiais e agora o governo colhe o que plantou”, critica Mendonça Filho.
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Este é o segundo pedido de convocação do ministro apresentado pelo líder do DEM esta semana. Como mostrou o Congresso em Foco, o deputado pernambucano quer ouvir Mantega e o advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, na mesma comissão, sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Combinação de fatores
Especializada em avaliações econômicas e análises de bolsas de valores, a agência norte-americana rebaixou ontem (24) a nota do Brasil, de “BBB” para “BBB-“. De acordo com a S&P, o rebaixamento se deve à combinação de fragilidade da situação fiscal do país com a perspectiva de baixo crescimento para os próximos e de piora nas contas externas. Na avaliação da companhia, o Brasil está agora na última classe do “grau de investimento”.
“Há muito temos alertado este governo sobre a necessidade de se fazer um real ajuste fiscal, sem truques contábeis e com diminuição dos gastos correntes”, diz o líder oposicionista no requerimento de convocação. “Além disso, com frequência temos alertado para a falência do modelo econômico escolhido, com aumento da intervenção estatal, foco no consumo e desprezo quase completo pelo investimento”, acrescenta.
No pedido, Mendonça Filho também diz que o governo Dilma não conseguiu trazer a inflação para o centro da meta e que o país ainda sofre com crescimento “pífio”. Para ele, é fundamental que o presidente do Banco Central e o ministro da Fazenda expliquem que medidas estão sendo tomadas ou pretendem tomar para que a política econômica “recupere a credibilidade perdida” e retome a rota do crescimento, com estabilidade.
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