Os oposicionistas responsabilizaram a gestão petista pela elevação das taxas de homicídio, que incluem o Brasil na lista dos dez países mais violentos do mundo. Eles criticaram as principais ações do governo federal na segurança pública e cobraram mais investimentos na área.
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O discurso da oposição associa a violência à baixa execução orçamentária. Os deputados alegam que o governo investiu apenas 11% das verbas previstas no Fundo Penitenciário. Atualmente, segundo eles, só 13% dos recursos da segurança pública saem dos cofres da União. O restante é bancado por municípios e estados.
O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), afirmou que o governo federal só aplica 40% de todo o orçamento previsto para a segurança pública. Já o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), disse que o governo Dilma aplicou apenas 36% dos R$ 10 bilhões previstos para o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), lançado em 2007. Segundo ele, somente 10% dos R$ 730 milhões previstos para o Fundo Nacional Antidrogas foram executados nos últimos três anos.
“Assistimos a uma completa omissão do governo em relação à política nacional de segurança. Não se vê nada também para controle da entrada de drogas e armas pelas fronteiras”, declarou Antonio Imbassahy. “O governo não consegue nem gastar o que está previsto no orçamento de segurança pública. O governo está na verdade é desprotegendo milhões de brasileiros”, criticou Mendonça Filho.
Divulgado recentemente pelo governo, o Mapa da Violência revela que 56 mil pessoas foram assassinadas no Brasil em 2012. O índice, de 29 homicídios para 100 mil habitantes, é o maior registrado pelo país desde 1980.
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