O resultado divulgado hoje da pesquisa CNT/Sensus, que ponta vitória do presidente Lula já no primeiro turno, foi recebido com cautela pelos governistas e desconfiança pela oposição. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse que esperava um desempenho melhor do presidente, já que Lula faz propaganda eleitoral "todos os dias" e desqualifica em público o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).
Virgílio atribuiu o bom resultado ao uso da máquina do governo para fazer campanha e diz que o partido tem a receita para fazer a campanha tucana deslanchar: "Temos que saber como alcançar esta população que rejeita Lula. Buscar a massa que essa cansada do falso populismo do petista".
Em relação ao levantamento anterior, feito no mês passado, Lula subiu de 37,5% para 40,5% na preferência do eleitorado. Enquanto isso, Alckmin perdeu espaço, caindo de 20,6% para 18,5% das intenções de voto. O dado mais expressivo da pesquisa ficou por conta do crescimento da rejeição do tucano, que saltou de 33,5%, em abril, para 40,6%.
Os governistas foram cautelosos ao comentar os números e evitaram falar em vitória ou fazer ataques a outros candidatos. "Estaremos atento ao processo e quando estes estiverem definidos, teremos que criar um ambiente positivo para a eleição", disse o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro.
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O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), acredita que depois da Copa a situação poderá se reverter. "Acho que após a Copa do Mundo é o momento da candidatura que realmente avança, mas o nosso patamar de hoje não é ruim para quem está iniciando a campanha", concluiu Aécio.
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