Na última sessão deste ano, a CPI dos Bingos não aprovou hoje a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae e ex-tesoureiro do PT Paulo Okamoto e de sua mulher, Dalva Okamoto. O movimento para se poupar Okamoto teria partido do vice-líder do PT no Senado, Tião Viana (AC).
Segundo matéria da Agência Estado, Viana alegou que não há elementos que justifiquem a abertura das contas de Okamoto. "Me parece que querem incendiar Roma pela sua simples proximidade com o PT", afirmou. Foi aprovado, entretanto, um outro requerimento, este solicitando ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) dados sobre operações registradas em nome de Okamoto. Uma delas, segundo o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), teria havido triangulação com o PT. O senador afirma ter lido a informação na imprensa.
A CPI também convocou para depor o motorista Eder Soares Macedo, que teria conduzido o automóvel em que teriam sido transportados, em Campinas, dólares supostamente doados pelo governo de Cuba para serem usados pelo PT no financiamento da campanha presidencial do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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