“Trata-se de acusação por crime de calúnia e difamação feita pelo deputado Eduardo Cunha. Na disputa política da convenção de maio 2006 do partido, defendemos pontos de vista diferentes. A Constituição Federal, contudo, diz que parlamentares são invioláveis civil e penalmente por palavras e votos.
O deputado Eduardo Cunha, ligado ao grupo de Garotinho, brigava para tomar a direção do partido. Foi na disputa política que nos desentendemos. Ele entrou contra mim da mesma forma que eu poderia ter entrado contra ele. É questão de opinião. Havia seguranças no local e ele disse “Devem ter sido pagos com o dinheiro do Eunício”. Eu respondi: “Não. Diferente de você, que, segundo a Veja, tinha despesas pagas por amigos”.
Foi tudo parte da disputa política na época, disputa que não existe mais.
Eu não fui nem ouvido ainda, mas acredito que serei absolvido porque existe uma decisão do próprio STF que reafirma a inviolabilidade civil e penal de parlamentares em opiniões votos.
O processo já está pronto para o arquivo. Eu, afinal, fiz disputa política e não ofensa a ninguém. O deputado Eduardo Cunha entrou com umas 20 ações e, como eu era coordenador do lado contrário, acabou sobrando uma para mim.
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Contra essas alegadas calúnias e difamações, respondo que não atingi a honra de ninguém e que trata-se de mera disputa política. Eu não atingi a honra, eu emiti opinião.”
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