O Estado de S. Paulo
Serra cobra desculpas de Dilma por dossiê e diz que petista é responsável
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou que a petista e sua adversária na disputa, Dilma Rousseff, deveria ter pedido desculpas e afastado imediatamente os assessores acusados de envolvimento na montagem de um suposto dossiê contra o tucano.
Durante gravação do programa Roda Viva, da TV Cultura, anteontem, ele novamente atribuiu a Dilma a fabricação do documento. “Não sei se ela (Dilma) tinha (conhecimento), mas ela é responsável”, disse. O programa vai ao ar hoje, a partir das 22h. Para Serra, o dossiê supostamente encomendado pela equipe da petista é material “requentado”. “Quem não gosta de ouvir fofoca”, respondeu ao ser questionado se os dossiês seriam um mal necessário nas campanhas. “O PT tem divulgado isso há muito tempo em seus blogs”, disse. “Quando se fala em dossiê, é bom que se diga fajuto.”
Marina vai ao Pará e participa de festa da Assembleia de Deus
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, teve um presença discreta na capital paraense, anteontem à noite, onde compareceu para comemorar, no estádio Mangueirão, os 99 anos de fundação da Assembleia de Deus. Ele chegou ao Pará depois de participar das convenções estaduais do PV, em São Paulo e no Rio. Marina permaneceu menos de uma hora no estádio e saiu apressada, sem falar com os jornalistas. A mesma atitude de evitar a imprensa ela teve em São Paulo, depois da convenção do PV que oficializou Fábio Feldmann ao governo paulista. Evangélica, ela disse apenas que esteve em Belém para um “ato de fé”.
‘Escolhemos esperar até o fim’, afirma presidenciável sobre o vice
O presidenciável tucano José Serra não conseguiu escapar da pergunta sobre a escolha de seu vice. Até agora, o PSDB ainda não definiu quem vai compor a chapa com Serra. “Não trouxe o vice. O vice vai ser anunciado no fim do mês. Não tem demora. Tem o prazo até o fim do mês, então nós escolhemos esperar até o fim”, disse ele. Depois, brincou: “Já que ninguém perguntou, eu digo, o vice vai ser a Argentina”, fazendo referência à Copa do Mundo. Como vem fazendo sempre que tem a oportunidade, o tucano atacou o loteamento de cargos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Os ‘nanicos’ que querem suceder a Lula
Reduzir o peso do Estado na economia, desocupar propriedades acima de 1.000 hectares para reforma agrária, socializar a educação, aumentar o valor do Bolsa-Família, priorizar a medicina preventiva, auditoria independente das contas públicas. Essas são algumas das propostas de oito candidatos “nanicos” que também disputam a Presidência.
O estadão.com.br e a TV Estadão entrevistaram oito candidatos. Eles apresentaram suas propostas, avaliaram a gestão Lula e comentarem sobre os principais concorrentes Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Patrus vai ouvir a mãe antes de aceitar ser vice de Costa
O ex-ministro do Desenvolvimento Social e do Combate à Fome Patrus Ananias, cotado para ser vice na chapa de Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas, afirmou ontem que até quarta-feira irá definir sua candidatura. “Se o processo continuar como vem se dando, tudo indica que nós vamos estar juntos, só não quero formalizar ainda esta questão porque quero ouvir algumas pessoas. A minha mãe é uma delas e, certamente, a mais importante.” Ele e os principais líderes do PT e PMDB estiveram reunidos ontem, no 23.º Encontro Estadual do PT, em Contagem (MG).
‘Pode ter certeza que a lei vai pegar’
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, avisa: “O eleitor pode ter certeza de que a Justiça Eleitoral aplicará a Lei da Ficha Limpa com o máximo rigor. Ela vai pegar, pois corresponde ao desejo manifestado pela sociedade brasileira de moralização dos costumes políticos.” O ministro afirma não ver possibilidades de o Congresso alterar a lei para as próximas eleições. E diz que a lei pode tirar do cenário político “aqueles que têm um passado reprovável e os que pretendem ocupar um cargo eletivo apenas para benefício próprio”.
O Globo
Mais pressão por gastos
Em temporada de “farra eleitoral” no Congresso, a chamada “bancada dos aposentados” corre para aprovar, antes do recesso parlamentar de julho, ainda que em apenas uma comissão especial da Câmara, outra bondade que aumentará ainda mais o rombo da Previdência pública se virar lei: o fim da cobrança dos servidores civis inativos, uma das poucas conquistas do governo Lula neste setor, criada em dezembro de 2003. Caso aprovada, a proposta será mais um instrumento de pressão do Congresso por gastos do governo. A proposta em discussão prevê a revogação do artigo que trata da cobrança também dos inativos já aposentados em dezembro de 2003, quando a taxa foi criada por meio de uma emenda constitucional. Ao todo, a cobrança rende aos cofres públicos cerca de R$ 2 bilhões.
Sucessão de aumentos
Depois de mais de três meses de negociação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na semana passada, um reajuste de 7,7% para aposentados que ganham mais de um salário mínimo. O aumento foi aprovado na Câmara e, logo a seguir, no Senado, apesar de Lula e sua equipe econômica terem afirmado que esse percentual causaria um rombo adicional ao INSS de pelo menos R$ 1,6 bilhão em 2010, além dos R$ 6,7 bilhões que custam os 6,14%, que já são pagos desde janeiro. Em ano eleitoral, no entanto, Lula decidiu sancionar o reajuste de 7,7%.
‘Arraiá do Torto’: Lula faz festa junina em tom de despedida
O presidente Lula e dona Marisa comandam procissão na tradicional festa junina da Granja do Torto, sábado à noite, em Brasília. A seis meses do fim de seu mandato, Lula começou a se despedir, prometeu não esquecer quem esteve a seu lado e comemorou seus 36 anos de casamento. Na entrada, lia-se numa faixa: “Arraiá do Torto, sejam bem-vindos”. Os convidados, entre eles ministros e altos funcionários do governo, foram orientados a levar pratos típicos. De brinde, ganharam pães de Santo Antônio e mudas de pau-pombo.
Ficha Limpa: burocracia atrapalha punição
O Supremo Tribunal Federal (STF) guarda em suas prateleiras milhares de processos ainda não julgados contra políticos brasileiros – que, se não forem condenados por nenhum outro tribunal, poderão ficar livres para concorrer às eleições deste ano, sem serem afetados pela Lei da Ficha Limpa. Alguns desses políticos colecionam ações na mais alta Corte do país sem nunca terem sido condenados por lá. O deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), por exemplo, responde a cinco ações penais e a cinco inquéritos. Entre os crimes dos quais é acusado estão desvio de dinheiro público, peculato, falsidade ideológica e formação de quadrilha. A mais antiga ação penal contra Jader chegou ao STF em 2003. O inquérito mais antigo, em 1997.
Garotinho vai ao TSE para tentar concorrer
Depois de recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio, o pré-candidato ao governo do estado pelo PR, Anthony Garotinho, tenta agora no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reverter sua inelegibilidade. De acordo com o advogado dele, Jonas Lopes Neto, o ex-governador entrou, quinta-feira passada, com um pedido de medida cautelar no TSE para tentar suspender a decisão do TRE que impede sua candidatura. A expectativa de Lopes Neto é que o TSE se pronuncie antes da convenção do PR no Rio, domingo que vem, dia 27, e do fim do prazo para registro de candidaturas, 5 de julho. O advogado explica que dificilmente o TRE do Rio conseguirá julgar até o fim desta semana o pedido de embargo de declaração de Garotinho, impetrado no último dia 8, para tentar anular a inelegibilidade do ex-governador, enquadrado também na Lei da Ficha Limpa.
Serra: governo Lula privatiza dinheiro público
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, defendeu a recuperação das rodovias brasileiras por meio de concessões e chamou a postura do governo em relação às privatizações de “farsa”, em entrevista ao programa “Roda Viva” que vai ao ar às 22h de hoje, na TV Cultura. Ele afirmou que o governo Lula privatiza o dinheiro público, ao conceder empréstimos a empresas.
— É uma nova modalidade, muito interessante (de privatização). Você dá o dinheiro, e o proprietário é privado. Uma das grandes farsas no Brasil em toda discussão é a questão da privatização. Quando chega no governo, não só volta atrás como dá dinheiro para elas (as empresas). É um modelo curioso de privatização do dinheiro público — afirmou ele, ressaltando que, em seu governo, haveria restrições ao uso de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a fusão de empresas.
Dilma: depois da Europa, o Nordeste
Depois do giro por países europeus, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, mergulha esta semana numa agenda popular em estados do Nordeste, onde aparece à frente do principal adversário, o tucano José Serra. Aproveitando a semana mais movimentada das festas juninas, Dilma estará presente às mais famosas da região: a de Caruaru, em Pernambuco, a de Campina Grande, na Paraíba, e o Forró Caju, em Aracaju (SE). Dilma também participará de convenções regionais e de uma nacional de partidos que a apoiam. Hoje, ela irá à do PMDB na Bahia, que sacramentará a candidatura ao governo do estado do ex-ministro Geddel Vieira Lima. No sábado, irá à do PRB, partido do vice-presidente José Alencar, que não se candidatará.
No PV, mais divergência
Partidos dividem palanque estadual, mas disputam apoio nacional
Depois do estresse pré-convenção — que correu o risco de não sair no sábado por conta da pressão do PSDB para ter candidato próprio ao governo do Rio —, a coligação em torno de Fernando Gabeira, que soma PV, tucanos, DEM e PPS, vive as sequelas de sucessivas crises. As siglas já delimitaram o espaço dos presidenciáveis José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). De acordo com o presidente regional do PV, Alfredo Sirkis, Gabeira estará em todas as agendas de Marina no Rio e selecionará aquelas em que acompanhará Serra. Mas os incômodos permanecem. O PV reclama que o PPS fez no sábado uma faixa com os nomes de Gabeira e Serra.
— Não sei se fizeram inadvertidamente ou de propósito. Vou procurar o PPS e esclarecer. Gabeira apoia Marina — afirmou Sirkis.
Folha de S. Paulo
Brasil desiste de intermediar acordo com Irã
O Brasil está interrompendo sua tentativa de mediar acordos quanto ao programa nuclear do Irã -tema que levou as relações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governo Obama a um novo ponto baixo.
O chanceler Celso Amorim disse ao “Financial Times” que o Brasil não almeja mais acalmar a disputa em torno da questão, após os EUA rejeitarem um pacto, mediado por Brasil e Turquia, que previa o envio de 1.200 kg do urânio iraniano para enriquecimento no exterior. Desde o pacto, o Conselho de Segurança (CS) aprovou novas sanções a Teerã, apesar do voto contrário de Brasil e Turquia, e avançaram no Congresso dos EUA projetos de sanções unilaterais.
Estudo vê padrão em voto para presidente desde 89
O mapa das últimas cinco eleições presidenciais mostra que é impossível chegar ao Planalto sem as máquinas que controlam os votos dos grotões e das periferias das grandes metrópoles. A conclusão está em estudo coordenado pelo cientista político Cesar Romero, da PUC-Rio. Ele constatou semelhanças geográficas na votação de todos os vencedores, de Fernando Collor, em 1989, a Lula, em 2006. “Cada eleição tem sua história, mas as estratégias vitoriosas são sempre parecidas. Ganharam os que foram mais pragmáticos”, afirma.
Paulistano repete “voto de classe” em PSDB e PT
A análise das últimas três eleições presidenciais na capital paulista revela uma cidade dividida geograficamente entre PT e PSDB. Organizados por zona eleitoral, os resultados de 1998, 2002 e 2006 mostram que o paulistano tem repetido o mesmo padrão ao escolher seu candidato ao Planalto. Os tucanos, que comandam o Estado há 16 anos, obtêm suas melhores votações na área central. É onde mora a população com maior nível de renda e escolaridade. Já os petistas têm vantagem na periferia, alcançando seus melhores índices em bairros carentes das zonas leste e sul da cidade.
Importância de MG é exagero, diz pesquisador
Com 11% do eleitorado do país, o Estado de Minas Gerais tem sua importância exagerada no debate presidencial, diz o cientista político Cesar Romero. Há dez anos à frente de estudos sobre a geografia do voto no país, ele diz que os próprios mineiros tentam turbinar o peso do colégio eleitoral para aumentar a influência na disputa. “Há um certo exagero. Os mineiros querem participar mais do jogo, decidido por São Paulo nas últimas eleições”, afirma.
Ficha Limpa pode tornar inelegíveis 36 congressistas
No ano em que a Ficha Limpa virou lei, 36 deputados e senadores candidatos a reeleição entraram na mira do STF (Supremo Tribunal Federal) e estão ameaçados de ficar inelegíveis por práticas como trabalho escravo, corrupção, crimes eleitorais e até homicídio.
Levantamento feito pela Folha revela que, a cada três dias, um pedido de abertura de inquérito ou de ação penal contra parlamentar chegou ao Supremo neste ano -totalizando 60 procedimentos (51 inquéritos e 9 ações) até agora. A quatro meses da eleição, esse número é 130% maior que o mesmo período de 2009, quando o Ministério Público havia pedido a abertura de 18 inquéritos e 8 ações penais. Os parlamentares são investigados por práticas como trabalho escravo, fraudes em licitação e, principalmente, crimes eleitorais. Há, inclusive, uma investigação em curso por homicídio qualificado – o caso está sob sigilo.
Leia também: Exclusivo: todos os parlamentares processados no STF
Só 9 ministros comparecem ao último arraial sob Lula
De chapéu de palha, camisa xadrez e gravata-borboleta amarela, o presidente Lula recebeu na noite de sábado convidados para a última edição do “Arraial do Torto”. A festa junina na casa de campo da Presidência teve procissão, distribuição de mudas de árvores e três minutos de queima de fogos. A festa foi menos concorrida que nos anos anteriores. Teve a presença de só 9 dos 34 ministros -cinco deles novatos, como Erenice Guerra (Casa Civil) e Luiz Paulo Barreto (Justiça).
Campanhas preparam antídotos contra rivais
Na largada para a disputa presidencial, o PT e o PSDB tentam imunizar seus candidatos contra os ataques previstos para a campanha. Além de proteção contra o adversário, a coordenação de comunicação das campanhas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) se empenha na busca de antídotos para seus pontos fracos. Não é à toa que Serra repete ser o criador do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Segundo pesquisa Datafolha feita em maio, 50% dos entrevistados o identificam como “quem mais defenderá os empresários”.
Assessora de Lula monta arquivo com promessas de Dilma
A arquiteta boliviana Clara Ant, 62, ex-assessora especial da Presidência e pioneira do feminismo do PT, se transformou em braço direito da campanha da ex-ministra Dilma Rousseff absorvendo uma função nevrálgica. Antes responsável por indexar todas as reuniões de trabalho do presidente Lula, ela agora monta um arquivo de pedidos formulados pelos eleitores e de todas as promessas da pré-candidata em discursos, reuniões e entrevistas -uma espécie de “promessômetro” da petista.
A ideia é não deixar ninguém sem resposta.
Correio Braziliense
Congresso quer liberar a motosserra
Um detalhe despercebido no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que modifica o Código Florestal Brasileiro autoriza o desmatamento de 80 milhões de hectares de vegetação nativa, caso a nova regra definida no texto final do parlamentar entre em vigor. O cálculo das possíveis perdas em razão dessa alteração específica da lei, a que o Correio teve acesso, foi concluído pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) no fim da semana passada. Os 80 milhões de hectares — equivalentes a 138 territórios do tamanho do Distrito Federal (DF) — são áreas preservadas que não precisariam entrar no cálculo das reservas legais nas propriedades rurais, por meio de um mecanismo definido por Aldo Rebelo sem qualquer alarde.
Tudo por Dilma
A caminhada do PT rumo ao pragmatismo político, com alianças firmadas com partidos de centro-direita, pode ser vista sob duas óticas. Por um lado, possibilitou à legenda alcançar o maior posto eleitoral do país, a Presidência da República, em 2003. O outro ângulo revela uma diáspora petista, a partir do rearranjo de prioridades dentro da sigla. Mais do que isso, faz crescer uma lista de aliados antes preferenciais, e até de membros do próprio partido relegados no plano eleitoral, em prol da aliança com partidos como PMDB e PR. Somente no atual xadrez eleitoral, pelo menos cinco candidatos petistas, ou de aliados históricos, ficaram pelo caminho para não por em risco os planos da legenda de renovar a estadia no Palácio do Planalto, com Dilma Rousseff (PT).
Papagaios de pirata em ação
A pré-candidata à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) não é a única que ambiciona surfar nos altos índices de popularidade do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Enquanto a campanha oficial não chega, postulantes a mandatos de governador, senador e deputado fazem ginástica para turbinar a candidatura, tentando colar a imagem à do governo federal. Sem Lula no palco, o alvo preferencial tem sido Dilma. A cada viagem da ex-ministra da Casa Civil, uma trupe de políticos locais se exercita para aparecer melhor na foto ao lado da “imagem e semelhança” de Lula. A intenção é transmitir ao eleitor um único recado, embora muitas vezes inverídico: se Dilma é responsável pelos principais projetos do governo Lula, são eles, os políticos locais, os encarregados de colocar tudo em prática nos municípios.
Guerra antes da hora nos tribunais
A 15 dias do início oficial das campanhas eleitorais, já foram registradas 46 representações contra os três candidatos à Presidência da República com maior intenção de votos nas pesquisas. A troca de processos entre PT e PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acabou virando uma guerra entre os partidos. Pela diferença de apenas uma ação, o campeão no banco de réus é o presidente Lula, o PT e a ex-ministra Dilma Rousseff, candidata do partido. Eles acumulam 23 representações. O ex-governador José Serra, o PSDB e aliados foram acionados em 22 representações. A senadora licenciada Marina Silva foi representada em apenas um processo no TSE.
De volta às contas milionárias
Estrela da campanha presidencial de Lula em 2002, o publicitário Duda Mendonça viveu o céu e o inferno do marketing político brasileiro, mas depois de um amargo período de quase cinco anos de discrição, volta requisitado nas eleições deste ano. Alçado como o principal nome da área depois da campanha vitoriosa do petista em 2002, Duda viu seu patrimônio profissional e moral ruir depois do escândalo do mensalão, quando afirmou que parte da campanha de Lula à Presidência fora paga com dinheiro de caixa dois. A forte associação com o PT e a mácula no currículo por admitir a forma irregular de pagamento espantaram os clientes de partidos de oposição ao governo Lula e reduziram o escopo de atuação de Duda.
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