Folha de S. Paulo
Lula deixa deficit recorde na previdência de servidor
Quem suceder o presidente Lula vai enfrentar, no primeiro ano de governo, um deficit recorde no regime de aposentadoria dos servidores públicos federais. Projeções do Ministério da Previdência indicam que o rombo chegará em 2011 à marca de R$ 32,4 bilhões. Esse valor representa um aumento de 33% ante o saldo negativo esperado para este ano, calculado em R$ 24,3 bilhões. Em 2009, as contas fecharam no vermelho em R$ 23,2 bilhões. Segundo o ministério, a renda média mensal dos aposentados do funcionalismo federal é de R$ 4.575. Dos pensionistas, R$ 2.534. No regime dos trabalhadores da iniciativa privada, essa renda é de R$ 713. A pasta da Previdência atribui o deficit maior a um abono de permanência, criado no início da gestão Lula para evitar uma corrida à aposentadoria, e reconhece o impacto da reestruturação de carreiras do atual governo federal.
Recursos para projeto social encolhem na gestão Serra
Os principais programas sociais de transferência de renda do governo paulista encolheram ao longo da administração do tucano José Serra, relata Gustavo Patu. Espécie de Bolsa Família local, o Renda Cidadã vai gastar menos com benefícios em 2010 do que há quatro anos – isso, apesar de ampliação feita em março. O governo de SP atribuiu o recuo à melhora de renda no Estado.
Hyundai quer terras no Brasil para exportar soja para Coreia
Executivos da montadora Hyundai negociam com governos estaduais a compra de terras no Brasil, com o objetivo de plantar e exportar soja para a Coreia do Sul. Representantes da companhia já visitaram o Piauí e, em junho, terão reuniões com os governos de Maranhão, Tocantins e Bahia. Neste ano, nove grupos, entre coreanos, chineses e indonésios, vieram ao país em busca de terras para plantio e exportação.
Sindicatos criam chapa Dilma-Alckmin
A rejeição ao pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, está levando parte do movimento sindical de São Paulo alinhada com Geraldo Alckmin (PSDB), postulante ao governo paulista, a defender a candidatura de Dilma Rousseff (PT). Alckmin tem a simpatia de pelo menos 40% dos sindicatos filiados à Força Sindical em São Paulo, segundo cálculo do tucano Antonio Ramalho, vice-presidente da entidade que, no Estado, tem uma base de cerca de 4,5 milhões de trabalhadores.
Maluf trabalha pela adesão do PP a tucano
Amargando índices de rejeição que beiraram 60% nas eleições municipais de 2008, o ex-governador e deputado federal Paulo Maluf é um entusiasta do apoio do PP à candidatura de José Serra (PSDB). Amigo do senador Francisco Dornelles (RJ), Maluf é um dos principais articuladores do acordo dentro da bancada do PP na Câmara. Foi Maluf quem intermediou uma reunião entre a deputada Angela Amin (PP-SC) e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), na quarta-feira. A abordagem foi feita na véspera, no plenário da Câmara. Maluf perguntou se Angela teria restrições a falar com Guerra.
Programas de renda encolhem com Serra
Depois de terem merecido uma duplicação de verbas no ano eleitoral de 2006, os principais programas sociais de transferência de renda mantidos pelo governo paulista encolheram ao longo da administração do tucano José Serra. Espécie de Bolsa Família local, o Renda Cidadã gastará menos com o pagamento de benefícios em 2010 do que há quatro anos, apesar de nova ampliação promovida em março -dias antes de Serra deixar o Palácio dos Bandeirantes com o objetivo de concorrer ao Planalto.
Governo diz que gasto social não diminuiu
Em nota enviada à Folha, o governo de São Paulo lista programas de outras modalidades para sustentar que a queda nas transferências diretas de renda a famílias não significa redução do gasto social como um todo nos últimos anos no Estado. Entre esses programas estão o Vivaleite, que distribui o produto a crianças e idosos; os restaurantes Bom Prato, que oferecem refeições a R$ 1; o Acessa Escola, que paga bolsas a alunos que atuam como monitores em salas de informática; o PEQ (Programa Estadual de Qualificação).
Filho de Sarney enviou verba desviada, vê PF
A Polícia Federal levantou indícios de que o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), enviou ilegalmente para fora do país dinheiro desviado de obras públicas. Por isso ele foi indiciado anteontem por evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Conforme a Folha antecipou em março, autoridades da China confirmaram ao Ministério da Justiça brasileiro, no final do ano passado, que Fernando remeteu US$ 1 milhão para a província chinesa de Qingdao a partir de uma conta nas Bahamas, paraíso fiscal do Caribe.
Empresário nega relação com desvio de verba pública
O empresário Fernando Sarney tem negado sistematicamente, desde que a Polícia Federal iniciou a Operação Boi Barrica (rebatizada de Faktor), em 2008, envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro público ou transações irregulares, no Brasil ou no exterior. A Folha não conseguiu entrar em contato ontem com Fernando. Na sexta-feira, seu advogado, Eduardo Ferrão, confirmou que o empresário prestou depoimento à PF sobre transações financeiras no exterior, mas disse que não tinha informações sobre o indiciamento.
O Estado de S. Paulo
Crise europeia freia interesse dos mercados pelo Brasil
A crise da Europa ameaça acabar com a lua de mel do mercado internacional com o Brasil. O prolongamento das turbulências tende a secar os recursos disponíveis para aplicações em ativos considerados de risco, como os brasileiros. As incertezas dos últimos dias já fizeram estragos no País. Os estrangeiros tiraram quase R$ 900 milhões da Bovespa nos três primeiros dias úteis de maio. A média diária de saída (cerca de R$ 300 milhões) supera até mesmo a do pior momento da crise global. Em outubro de 2008, a média diária era de R$ 213 milhões. No mercado futuro de câmbio, os estrangeiros passaram a apostar na desvalorização do real. Na sexta-feira, o dólar valia R$ 1,85, ante R$ 1,74 no fim do mês passado. Outra evidência de que o sinal amarelo acendeu foi o recuo da Odebrecht, na sexta-feira, em uma emissão internacional da ordem de US$ 200 milhões. “O Brasil tem sido o queridinho porque há poucas opções no mundo e por causa da enorme liquidez despejada pelos governos nos mercados”, disse o diretor do HSBC para América Latina Luís Eduardo de Assis. “Mas essa nova pernada da crise reduz a liquidez.”
Saída para a Grécia
Para o economista Barry Eichengreen, a UE, o FMI e a Grécia já deveriam ter preparado um plano de reestruturação da dívida, como fez a Argentina em 2002.
De olho nas eleições, deputados aprovam tudo
A dois meses do início da campanha eleitoral, nem o Planalto, nem os líderes conseguem comandar as votações na Câmara. O que interessar a grandes grupos de eleitores, como aposentados e servidores, tem a aprovação dos deputados. Não importa o custo para os cofres públicos. Após elevar despesas da Previdência, os parlamentares negociam reajuste de salários no Judiciário que pode custar R$ 6 bilhões.
Na festa de Alckmin, PSDB ataca petistas
No lançamento da pré-candidatura de Geraldo Alckmin ao governo do Estado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que o País precisa de “lisura”. Para José Serra, governo “não é curso de graduação”.
Favoritos na eleição dos candidatos mais bizarros
Com pouca ou nenhuma experiência na política, uma legião de aspirantes a candidatos à Câmara e ao Senado promete dar um show de criatividade na campanha eleitoral do Rio. Romário, Tati Quebra-Barraco, Mr. Catra, Nelson Merru e Super Zefa deverão render pelo menos boas risadas.
Agronegócio se divide entre Serra e Dilma
Os dois principais pré-candidatos à Presidência, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), cumpriram nos últimos dias uma intensa agenda no mundo do agronegócio. Procuraram mostrar intimidade com o setor e apresentar propostas capazes de atender às demandas dos produtores. Essa não é, porém, uma tarefa fácil para os dois – nem para qualquer outro candidato. Ao contrário do que parece à primeira vista, existem expectativas bem distintas neste setor, que responde por cerca de um quarto do Produto Interno Bruto e garante, há alguns anos, que a balança comercial feche no azul. A insegurança jurídica no campo, que envolve questões relacionadas a leis ambientais e trabalhistas e até mesmo a propriedade da terra, é um tema muito presente nos encontros com agricultores e pecuaristas das regiões Sudeste e Sul do País.
PP de Maluf lidera cerco ao projeto ficha limpa
Entre os opositores do projeto Ficha Limpa, que veda candidatos com condenações na Justiça, a bancada do PP na Câmara vem se destacando ao tentar desfigurar a proposta inicial. O deputado Paulo Maluf (PP-SP) é um dos poucos parlamentares que podem ser declarados inelegíveis caso o texto seja aprovado. Maluf foi condenado em abril deste ano pela 7.ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo a ressarcir suposto prejuízo com o superfaturamento de 1,4 tonelada de frango ao custo de R$ 1,39 milhão, pagos pelo município de São Paulo, que administrava em 1996.
NR: Deu no Congresso em Foco: Paulo Maluf já está na mira do ficha limpa
Collor concorrerá ao governo de Alagoas
O fato novo da campanha em Alagoas é a pré-candidatura do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello ao governo do Estado. Embora ainda não seja oficial, a pré-candidatura de Collor já é divulgada e dada como certa por seus assessores diretos. Segundo a suplente de Collor no Senado, Ada Mello, o ex-presidente é “candidatíssimo” ao governo de Alagoas. Ada declarou à imprensa que Collor ligou de Brasília e pediu que a notícia da pré-candidatura dele fosse divulgada entre as lideranças políticas locais. Para Ada, a decisão do ex-presidente de disputar de novo o governo alagoano é irreversível.
O Globo
Exército investiga oficiais por fraudes em licitações
O Ministério Público Militar e o próprio Exército investigam desde janeiro um cartel montado por militares e ex-militares dentro do Instituto Militar de Engenharia (IME) com o fim específico de ganhar licitações para a prestação de serviços de consultoria em obras financiadas pelo governo federal, revelam Carla Rocha e Vera Araújo. O esquema, dirigido por um coronel e que envolve outros oficiais do Exército, funcionou principalmente entre 2004 e 2006 e custou a vir à tona por envolver um dos centros de excelência mais respeitados do país. Na mira das investigações estão pelo menos 12 empresas, que têm entre os sócios parentes de oficiais e “laranjas” e que receberam R$ 15,3 milhões por consultorias técnicas em obras em rodovias como a BR-101. Levantamento do MPM revela empresas que não funcionam nos endereços fornecidos à Receita, criadas a toque de caixa e com sócios moradores em favelas.
Pacientes de Aids sofrem com falta de remédios
Referência no tratamento da Aids no mundo, o Brasil enfrenta uma dramática crise na importação e distribuição dos principais medicamentos antiHIV. Desde dezembro, os soropositivos sofrem, em todo o país, com a falta do Abacavir, prescrito para os casos mais graves da doença. Há relatos de carência de outros remédios pelos estados, como a Lamivudina, para a primeira fase de manifestação do vírus. A angústia atinge crianças, mulheres grávidas, pacientes graves e doentes que estão na fase inicial do tratamento.
‘O PT está pondo o PP nos braços do PSDB’
ENTREVISTA
Francisco Dornelles
Na semana que passou, o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), foi um dos protagonistas da sucessão presidencial. Almoçou com a pré-candidata petista, Dilma Rousseff, num dia. No outro, reuniu-se com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Cotado para vice na chapa do tucano José Serra, Dornelles não diz que sim nem que não, mas que conversa com todos. Diz que as conquistas da era Lula são irreversíveis. Por outro lado, diz que o PT joga o PP nos braços do PSDB no Paraná. Por uma hora e meia de entrevista no seu gabinete, decorado com desenhos de Oscar Niemeyer e fotografias — como a que o mostra subindo a rampa do Planalto com João Goulart e Tancredo Neves, em 1961 —, ele alimenta esperanças de tucanos e petistas. E diz que, independentemente da posição nacional, o apoio do PP a Sérgio Cabral (PMDB-RJ) é “amplo, geral e irrestrito”.
Em busca de caminhos para obter o voto feminino
De olho nos votos de setores conservadores da sociedade, os principais pré-candidatos à Presidência têm tratado de forma evasiva temas como a descriminalização do aborto. Porém, as pré-campanhas começam a explorar esse e outros assuntos ligados às mulheres, segmento do eleitorado que deve ter papel decisivo nas urnas. Questionado no programa humorístico CQC, José Serra (PSDB) declarou ver o aborto como “uma coisa lamentável, muito triste”. Marina Silva (PV) defendeu um plebiscito, apesar de ser pessoalmente contrária. Dilma Rousseff (PT) deve adotar o discurso oficial do governo: o aborto é uma questão de saúde pública.
Correio Braziliense
Furtos e desperdício sangram saúde do DF
Na medicina, hemorragia significa sangue esvaindo para fora dos vasos, o que pode matar o paciente em questão de horas. O sentido literal desse problema quase sempre letal se aplica figurativa no sistema público de saúde do DF. A rede responsável por cuidar da integridade física de uma população com mais de 2,6 milhões de pessoas sofre com uma espécie de ferida que não estanca: o roubo, o desperdício, a falta de controle. O que se esvai da carente rede pública são remédios, luvas, esparadrapos, agulhas, fios de sutura, seringas e até equipamentos complexos, como respiradores, e peças de raios X.
A causa dessas perdas muitas vezes é atribuída a maus servidores e até a pacientes. Em 2009, o orçamento para a compra de remédios e insumos foi de R$ 2 bilhões. Há indícios de que o mau uso de materiais hospitalares, o desperdício de medicamentos e até mesmo o furto de aparelhos e remédios das prateleiras de enfermarias e postos pode ter consumido quase R$ 70 milhões. É dinheiro que colocaria de pé um hospital com capacidade para 150 pacientes internados.
A máquina deficitária dos partidos
A menos de cinco meses da eleição, uma análise detalhada nas finanças dos principais partidos políticos mostra uma cena sombria. Mantidos com dinheiro público e doação de simpatizantes, as legendas têm máquinas endividadas, pesadas e sem sinais de planejamento estratégico. O Correio avaliou as prestações de contas de PT, PSDB, PMDB, DEM, PSB, PV, PDT, PTB e PP. Os gastos não seguem preceitos básicos para sobrevivência de grandes empresas. Muitos estão à beira da falência e num esforço para quitar dívidas contraídas nas eleições anteriores. Esses nove partidos tiveram como despesa em 2009 pouco mais de R$ 136,8 milhões, segundo as prestações de contas apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Partido mais rico do país, o PT somou uma dívida de pouco mais de R$ 24 milhões, que está sendo paga mês a mês. A legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conta com uma vantagem em relação aos adversários: o dízimo que pagam filiados eleitos e com cargos comissionados no Executivo e no Legislativo. No ano passado, essa contribuição atingiu R$ 5,1 milhões, quase metade dos R$ 10,8 milhões arrecadados de empresas. Dessa conta sai uma lógica simples: quanto mais inchada a máquina federal com petistas em cargos comissionados, mais rica a legenda.
Satélites dos grandes
Na órbita das siglas que dominam o cenário nacional, PP, PR e PTB se apoiam nos estados e nos municípios para fazer girar a máquina partidária. A exemplo do sistema de franquia de marcas famosas, os partidos abrem a possibilidade de expansão dos diretórios se a liderança local se comprometer a respeitar padrões de conduta e de divulgação do nome da legenda.
O modelo de administração descentralizado tornou-se uma estratégia dos chamados partidos de médio porte para sair do vermelho. Com saldo negativo de R$ 171 mil em 2008, o PTB recuperou as contas e conseguiu superavit de R$ 383 mil em 2009 por meio da mão de ferro do presidente da legenda, o deputado cassado Roberto Jefferson. Ele se esforçou para sanar as frágeis finanças com negociatas nos diretórios regionais. Em 2005, durante a crise do mensalão, afirmou que teria recebido R$ 4 milhões do PT para pagar contas do partido.
Contas difíceis de fechar
Os três maiores partidos do país sobrevivem graças ao dinheiro dos contribuintes e não conseguem andar com as próprias pernas se não fosse a boa mão de quem deseja ajudar periodicamente. PT, PSDB e PMDB lutam todo mês para fechar a conta — muitas vezes, utilizando dinheiro não contabilizado, que entra por fora, sobretudo nas eleições.
Segundo os dirigentes, o famoso caixa dois tem diminuído, mas ainda não foi banido da cultura financeira dos partidos políticos. “O grau de formalização (das doações) tem aumentado ano a ano”, disse o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira. O Partido dos Trabalhadores quer espantar o fantasma do mensalão que assolou o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula ainda segura secretário
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que é preciso aguardar “a verdade dos fatos” antes de o governo tomar qualquer posição sobre o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, suspeito de usar o cargo para beneficiar o contrabandista chinês Li Kwok Kwen, conhecido como Paulinho Li, apontado pela Polícia Federal como o chefe da máfia chinesa em São Paulo.
“O presidente da República não abre inquérito contra ninguém. Há uma suspeita contra um delegado. Esse delegado está sendo investigado dentro da própria corporação. Na hora em que a investigação chegar a uma coisa concreta (…), vamos ver qual é a verdade dos fatos. Se for verdadeiro, certamente ele terá que ser punido como qualquer brasileiro tem que ser punido quando comete um ato ilícito”, afirmou Lula, em entrevista em São Bernardo do Campo (SP), após o lançamento da campanha nacional de vacinação do idoso contra a gripe comum.
Licitação, que é bom, nem pensar
Um ano após a anunciada faxina nos contratos de empresas terceirizadas, o Senado mantém os serviços de uma companhia que teve irregularidades apontadas por auditoria interna, a Delta Engenharia. Em abril do ano passado, a Primeira Secretaria divulgou os relatórios iniciais da Comissão Técnica Especial destinada a examinar os contratos firmados pela Casa. O documento sugeriu a realização de nova licitação para substituir o compromisso com a Delta Engenharia — hoje no valor de R$ 499 mil mensais — para serviços de manutenção do sistema elétrico. Mas o contrato original foi inicialmente prorrogado. Depois, em novembro do ano passado e no fim de abril deste ano, a empresa foi contratada com dispensa de licitação, pelo prazo de seis meses, para continuar prestando o mesmo serviço.
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