Folha de S. Paulo
Lula contra-ataca e acusa Serra de “partir para a baixaria”
O programa de TV de Dilma Rousseff (PT) recorreu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reagir aos ataques da oposição e de José Serra, candidato do PSDB, que responsabilizam a petista pela violação do sigilo de pessoas ligadas ao PSDB.
Ao recorrer a Lula, o PT espera estancar eventuais reflexos das quebras de sigilo nas pesquisas de intenção de votos. A avaliação é que o presidente tem mais peso para tentar esvaziar as acusações de envolvimento do PT e da campanha nas violações.
Em um depoimento de 2min15s minutos, Lula chamou Serra de “candidato da turma do contra” e o acusou de “partir para os ataques pessoais e para a baixaria”.
Serra quer se fazer de vítima, diz Marina
A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, sugeriu ontem que o adversário José Serra (PSDB) tenta “se fazer de vítima” para ganhar votos com o escândalo da Receita.
Numa referência ao tucano, a senadora condenou a exploração do caso na campanha e insinuou que ele quer ganhar votos com a quebra do sigilo fiscal da filha.
“As eleições estão indo por um caminho que não interessa ao Brasil”, disse, em entrevista. “Interessa para alguém ganhar as eleições se fazendo de vítima para, de acordo com as circunstâncias, angariar a simpatia do eleitor.”
Definição de novo caça sai após eleições, diz Jobim
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que a definição sobre o novo caça que vai equipar a FAB (Força Aérea Brasileira) será feita ainda no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão será tomada por Lula em “questão de semanas” após as eleições: “Antes das eleições não acontecerá nada. O presidente deseja tomar a decisão ainda neste ano”, disse Jobim depois de acompanhar o desfile de Sete de Setembro em Brasília.
Jobim afirmou que já foi concluído o processo de análise técnica, que avaliou os três modelos que disputam o contrato bilionário com o governo brasileiro: o Gripen NG, da sueca Saab, o F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e o Rafale, da fabricante francesa Dassault, favorito para vencer a disputa.
Gestão Lula politizou Receita, diz Everardo
O ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel afirma que as violações de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB do presidenciável José Serra decorrem de uma politização indevida do órgão. De acordo com Everardo, que é filiado ao DEM, a ascensão de “facções sindicais”, especialmente no governo Lula, facilitam o uso “criminoso” de informações “valiosas” do fisco.
Responsável pela Receita no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), ele considera acessos indevidos a dados de contribuintes inerentes “a qualquer sistema”, mas não com a motivação que levou à quebra de sigilo do vice-presidente tucano Eduardo Jorge Caldas Pereira e da filha de Serra, Veronica.
Fisco levou 40 dias para apurar elo entre acessos
A Receita Federal demorou 40 dias para começar a investigar se há elo entre os acessos a dados cadastrais do vice-presidente do PSDB Eduardo Jorge em Minas e a quebra de sigilo dele e de outras quatro pessoas ligadas ao PSDB em Mauá e Santo André.
A Folha teve acesso a documento com data de segunda-feira no qual o grupo da corregedoria responsável pela investigação diz que “aguardava o momento oportuno, no decorrer dos trabalhos […], para verificar possíveis vínculos, ou não, aos acessos realizados em Mauá”.
No mesmo ofício, são citados dez acessos a informações básicas de EJ feitos pelo servidor da Receita em Formiga (MG) Gilberto Amarante, filiado ao PT.
Falso procurador estava apto a votar no PT
Documentos do PT mostram que o contador Antônio Carlos Atella Ferreira, o falso procurador da filha de José Serra (PSDB), estava apto a votar na eleição do partido à época da quebra do sigilo fiscal de Veronica, em outubro.
Os documentos sobre a eleição, ocorrida em novembro de 2009, foram fornecidos à Folha pelo diretório da legenda em São Paulo.
Segundo o estatuto do PT, para votar na eleição, é preciso estar em dia com a contribuição partidária ao menos no ano do pleito -em 2009, a taxa mínima foi de R$ 15.
Deputados petistas são os que mais gastam para reeleição
Na disputa para compor a maior bancada da Câmara no próximo ano, os deputados federais do PT são os que mais gastam na campanha à reeleição. A arrecadação deles cresceu 84% acima da inflação na comparação com 2006, a maior taxa de aumento entre os partidos.
Já os deputados do PMDB, hoje o maior partido na Casa, têm uma campanha quase 30% mais cara que a de quatro anos atrás. O aumento registrado nos cofres dos peemedebistas está abaixo da alta média de arrecadação dos 412 candidatos à reeleição.
Embora aliados na disputa presidencial, petistas e peemedebistas travam uma duelo para conquistar o maior número de cadeiras e garantir, de acordo com a tradição, a presidência da Câmara.
Dados das prestações de contas de agosto e setembro, levantados no site do Tribunal Superior Eleitoral, mostram que a campanha dos candidatos à reeleição na Casa ficou 54% mais cara no período, passando de R$ 123,9 milhões a R$ 190,9 milhões.
“Fichas-sujas” arrecadam mais no fim da campanha
Os nove candidatos a governador e ao Senado enquadrados pelos Tribunais Regionais Eleitorais na Lei da Ficha Limpa até agosto arrecadaram 122% a mais nesta reta final de campanha.
A receita, hoje de R$ 6,9 milhões, aumentou R$ 3,8 milhões nos dois últimos meses. Cinco entre os nove “fichas-sujas” foram financiados por terceiros -um principalmente por pessoas jurídicas e quatro via doações indiretas (partidos ou comitês).
Dois entre os nove “fichas-sujas” foram financiados por comitês eleitorais. O candidato ao Senado Ivo Cassol (PP-RO), por exemplo, incrementou em 955% sua campanha sobretudo com recursos do comitê. São R$ 611 mil, ou 84% do total (R$ 721 mil).
Promotoria acusa gestão Yeda de espionar políticos
A prisão do sargento César Rodrigues de Carvalho revela rastros do funcionamento de um aparelho clandestino de espionagem contra adversários políticos operado por assessores diretos da governadora Yeda Crusius (PSDB).
Segundo o Ministério Público, pelo menos três desses funcionários encomendaram ou receberam dados de Rodrigues: Ricardo Lied, ex-chefe de gabinete de Yeda que trabalha na campanha dela, a assessora Sandra Terra e o tenente-coronel Frederico Bretschneider Filho.
Entre os espionados estão o candidato ao governo gaúcho Tarso Genro, políticos do PT e do PTB e seus familiares, jornalistas e policiais.
Arrecadação de Anastasia é quase duas vezes maior que a da campanha de Costa
O candidato tucano ao governo de Minas Gerais, Antonio Anastasia, tem uma campanha mais de duas vezes mais cara que a de seu principal adversário, Hélio Costa (PMDB).
De acordo com a segunda prestação de contas divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a receita de Anastasia no último dia 3 era de R$ 15,4 milhões, e suas despesas, de R$ 14 milhões.
Só o valor usado por ele com programas de rádio e TV -R$ 5,3 milhões- corresponde a quase o total de gastos de Costa no mesmo período. O peemedebista levantou R$ 8 milhões e teve despesas de R$ 5,8 milhões.
Depois de bate-boca, Requião é agredido em restaurante por diretor de porto
O ex-governador e candidato ao Senado Roberto Requião (PMDB) foi agredido anteontem pelo diretor comercial do porto de Paranaguá, João Batista Lopes dos Santos, em um restaurante no litoral do Paraná.
Segundo o diretor, ele e Requião participavam de um encontro da coligação quando o candidato começou a ofender o atual governador, Orlando Pessuti (PMDB), que não estava presente. Ele foi vice de Requião e o responsável pela nomeação de Santos.
“Ele disse que o Pessuti é ladrão e vai para a cadeia. Eu disse que o irmão dele [Eduardo, ex-superintendente do porto] que é ladrão e dei dois tapas nele e ele caiu no chão. Ele não sabe brigar. É piá de prédio”, disse Santos.
No Twitter, o ex-governador disse que Santos não chegou a atingi-lo com os tapas.
Aliados pressionam Tuma a desistir da candidatura
Internado há sete dias no hospital Sírio-Libanês, o senador Romeu Tuma (PTB-SP), que disputa a reeleição, é pressionado por aliados para desistir da candidatura.
Em São Paulo, o PTB, comandado pelo deputado Campos Machado, é aliado de Geraldo Alckmin na campanha ao governo do Estado.
Como a chapa do tucano já contava com dois candidatos ao Senado, Aloysio Nunes (PSDB) e Orestes Quércia (PMDB), Tuma acabou preterido da aliança oficial, contando apenas com o apoio político do PSDB.
Correio Braziliense
Todas as mulheres da presidenciável
A presidenciável petista Dilma Rousseff cercou-se de mulheres em sua campanha pensando em aumentar o espaço das companheiras numa eventual gestão, caso saia vitoriosa na corrida pelo Palácio do Planalto. São ministras, assessoras e especialistas acadêmicas sempre acionadas para ajudá-la no embate eleitoral, assessorá-la em questões específicas, abrir portas com dirigentes políticos ou apenas compartilhar do dia a dia da campanha.
Uma das pessoas mais próximas de Dilma é Maria das Graças Foster, diretora da Petrobras, dada como um dos nomes mais certos num potencial governo petista. Maria das Graças segue a candidata desde os tempos do governo Olívio Dutra. Na época, enquanto Dilma era secretária de Minas e Energia, a dirigente da Petrobras chefiava a Sulgás. Hoje, é apontada como uma possível ocupante da Esplanada dos Ministérios ou como a futura presidente da estatal de petróleo.
Nessa especulação do espaço que as mulheres terão num eventual governo, Erenice Guerra, ministra da Casa Civil, e Miriam Belchior, subchefe da pasta responsável por tocar a gestão do Programa de Aceleração do Crescimento, aparecem como exemplos recorrentes. Mesmo não participando das turbulências diárias da campanha, são responsáveis por auxiliar a antiga chefe com números, dados e informações do governo que caem como uma luva no embate pelo Palácio do Planalto. As duas sempre surgem em conversas do comando eleitoral como as fiéis escudeiras de Dilma.
O “bombeiro” de Dilma
As denúncias da quebra de sigilo fiscal de personalidades ligadas ao PSDB levaram o presidente Lula a ocupar mais de dois minutos da sua candidata no horário eleitoral gratuito — um recurso que a campanha não usava desde a primeira semana de agosto. O mesmo Lula que apareceu em plano fechado defendendo a biografia de Dilma Rousseff naqueles primeiros programas de TV voltou ontem ao mesmo cenário para, no lugar da candidata, reagir aos ataques do PSDB. O presidente, que tinha dito que não faria um pronunciamento no Sete de Setembro por causa das eleições, terminou usando a Independência como um dos motes para sua fala no programa da presidenciável petista.
Ao citar a data, Lula disse, sem citar nomes, que “uma nação forte, independente e justa não é feita por aqueles que só pensam em destruir e colocam interesses pessoais acima dos interesses do país”. Em seguida, fez um apelo aos adversários, para “que tenham mais amor” pelo Brasil. Sem citar a quebra de sigilo fiscal de Verônica, filha do candidato do PSDB ao Planalto, José Serra, ou de outros tucanos, ele foi direto: “O candidato da turma da contra, que torce o nariz para tudo o que o Brasil conquistou ao longo dos últimos anos, resolveu partir para a baixaria. Tentar atingir com mentiras e calúnias uma mulher da qualidade de Dilma Rousseff é praticar um crime contra o Brasil. E, em especial contra a mulher brasileira”, disse o presidente.
Palanque eletrônico
A mentira faz parte do jogo político. É estrela do horário eleitoral. Está onipresente no cotidiano de escândalos do brasileiro. É assim na propaganda dos candidatos a presidente. É assim no noticiário da vida real. Na ficção da campanha, José Serra desmente Dilma Rousseff. Mostra que a biblioteca, set de filmagens, está paralisada há seis meses por uma greve de servidores da UnB. Aponta que os hospitais e a creche visitados pela candidata estão em apuros. Na realidade do dia a dia, o TRE de São Paulo desmente publicamente o PT e afirma que o senhor Antonio Carlos Atella Ferreira, falso procurador da quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra, é definitivamente filiado ao partido.
O telespectador, que deseja não ser um títere dessa eleição, fica doido, como uma folha ao vento, nessa tormenta de mentiras. No programa do PT, Dilma mostra a cracolândia em São Paulo, culpando os governos municipal e estadual do PSDB pela calamidade humana. Depois, mostra projetos de segurança que deram certo no resto do país, graças a programas federais do presidente Lula. É quase inacreditável que essa analogia primária faça algum sentido. São Paulo padece de problemas nacionais. O flagelo do crack no país também está nas costas e na conta do atual presidente. O programa do PT continua e o narrador é enfático. “O que Dilma diz é comprovado pela realidade.” Será?
Recursos tucanos para as disputas estaduais
A desvantagem eleitoral do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, fez com que o partido ampliasse o investimento de recursos financeiros nas candidaturas aos governos estaduais. Os candidatos tucanos ganharam aporte de R$ 47,8 milhões só no segundo mês, de acordo com a prestação parcial de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No primeiro mês de campanha, os tucanos arrecadaram juntos R$ 12,3 milhões. De acordo as declarações de arrecadação entregues ao TSE, os postulantes aos governos dos 26 estados e do Distrito Federal receberam R$ 224 milhões e gastaram R$ 208,7 milhões nas campanhas.
Os candidatos do PT aos Executivos estaduais tiveram aporte de R$ 24,4 milhões no último mês e os do PMDB, de R$ 28,9 milhões. Se as pesquisas eleitorais se confirmarem, PSDB e PMDB seriam hoje as siglas com maior número de governadores eleitos. Cada partido faria cinco chefes do Executivo estadual. O PT viria em terceiro lugar, com quatro, seguido do PSB, com possibilidade de conquistar três estados.
Desfile esvaziado na despedida de Lula
O calor intenso e a baixa umidade do ar na capital federal refletiram diretamente no camarote presidencial durante o desfile em comemoração ao Dia da Independência. O último Sete de Setembro de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República acabou desidratado. Dos 37 ministros, somente 18 compareceram ao evento na Esplanada. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), também não compareceu. Lula assistiu a um desfile pouco empolgado, encurtado por causa da forte seca que castiga Brasília. Ao lado dele, a primeira-dama, Marisa Letícia; o ministro da Defesa, Nelson Jobim; o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso; e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), vice na chapa de Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial.
Nem mesmo a imponente banda presidencial, que inovou este ano ao tocar um repertório pouco convencional que incluía músicas da norte-americana Lady Gaga, da colombiana Shakira e do brasileiro Luan Santana, conseguiu levantar o ânimo do camarote onde Lula estava. O vice-presidente José Alencar estava em Brasília, mas não foi à Esplanada dos Ministérios. Ele se sentiu mal e preferiu permanecer na residência oficial.
Vale tudo para ser votado
Com menos de um mês para convencer milhares de eleitores a digitar seus números na urna eletrônica, candidatos a deputado federal ou estadual estão fazendo um verdadeiro malabarismo para ocupar todos os espaços e serem notados nas ruas da capital mineira. Vale tudo para aparecer. Além de disputar cada centímetro de passeios e canteiros com cavaletes, eles usam fachadas de loja e até estruturas dos outdoors, proibidos pela legislação eleitoral, para dar visibilidade a seus banners e cartazes.
Na Via do Minério, no Barreiro, nem mesmo uma cerca de arame farpado escapou de ser feita de estrutura para propaganda eleitoral. O deputado estadual João Leite (PSDB) é um dos que ocupam o espaço que, apesar de pouco recomendado pelos critérios de segurança, deixa em evidência os candidatos. Já o deputado federal Mário Heringer (PDT) e o ex-vereador Osman Miranda (PTC) buscaram espaço mais alto. Os dois usaram a estrutura de um out-door em uma movimentada esquina no Bairro Cidade Nova, onde os carros passam para fazer o retorno para a Avenida Cristiano Machado, para colocar seus minioutdoors.
O Globo
Lula blinda Dilma e parte para o ataque
Depois de tentar ignorar o escândalo da quebra de sigilo fiscal de tucanos na Receita Federal por petistas, o comando da campanha do PT mudou de estratégia e o presidente Lula assumiu ontem a linha de frente em defesa da presidenciável Dilma Rousseff, na propaganda eleitoral gratuita na TV, partindo para o ataque direto ao candidato José Serra (PSDB).
Com tom duro e agressivo, Lula disse que Serra parte para a baixaria e tenta atingir Dilma com “mentiras e calúnias”. E que atacar Dilma significa “um crime contra o Brasil e contra a mulher”. Lula ainda disse que Serra é da “turma do contra” e que está desesperado.
Serra cita ‘valores de Cristo’ e pede fim de ‘enganações’
O presidenciável do PSDB, José Serra, evocou o o nome de Jesus durante visita a uma feira cristã, em São Paulo, para atacar indiretamente a campanha de sua adversária, Dilma Rousseff (PT).
Pouco antes de entoar cânticos como “Glória, Aleluia”, acompanhado por um grupo de saxofonistas, o tucano disse não ser “cristão de boca de urna”, e aproveitou o ambiente religioso para dizer que Jesus é “verdade e justiça”, valores que “fariam bem na política”.
Sem citar os adversários, Serra disse que iria transferir para a direção do partido falar mais sobre vazamentos de dados sigilosos da Receita Federal, mas diante de um público essencialmente evangélico, o tucano disparou
Em 113 casos, devassa ocorreu 2 vezes
A Receita Federal descobriu que 113 contribuintes tiveram seus dados fiscais duplamente devassados. Do terminal utilizado pela servidora Adeildda dos Santos na delegacia do Fisco em Mauá (SP), foram acessados, em diferentes momentos, os CPFs dessas pessoas e também suas declarações do Imposto de Renda.
Diante do indício de que todos esses acessos foram imotivados, ou seja, irregulares, a Receita vai enviar cópia dos dados para apuração do caso também pelo Ministério Público Federal. O relatório deve ser remetido até sexta-feira.
Segundo a Corregedoria da Receita, em alguns casos, a consulta aos CPFs foi feita antes do acesso à declaração do IR. Em outros, ela foi posterior.
Marina critica tucano por se fazer de vítima
Sem citar o nome do adversário, a candidata do PV a presidente, Marina Silva, criticou ontem, de forma indireta, José Serra (PSDB) por se fazer de vítima no episódio das quebras de sigilo fiscal de tucanos e da filha, Verônica Serra.
— Lamentavelmente as eleições estão indo por um caminho que não é o de discutir o que interessa para o Brasil e para os brasileiros. É (o de discutir) o que interessa para alguém ganhar as eleições, se fazer de vítima de acordo com as circunstâncias para angariar mais simpatia do eleitor.
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