Em depoimento à CPI dos Cartões Corporativos, o ex-ministro do Gabinete da Segurança Institucional (GSI) da Presidência general Alberto Cardoso afirmou hoje (10) que, apesar de necessários, os sigilos dos gastos do Planalto não são “eternos”.
“Esse sigilo, ele não é eterno. A necessidade dele não é eterna. Mas haverá algum instante, passado alguns anos talvez, em que não haverá mais a necessidade de sigilo”, disse o ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o general, não há como estabelecer critérios objetivos para a definição dos gastos sigilosos. Os casos, explicou, devem ser analisados individualmente. “Cada caso tem de ser analisado não apenas para se manter o sigilo, como também para decidir quebrá-lo”, disse.
O ex-ministro do GSI disse que, em sua gestão, os dados só eram abertos se não comprometessem a honra ou a privacidade das pessoas envolvidas. O general também defendeu a manutenção do sigilo para as despesas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). (Soraia Costa)
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