O nome de três parlamentares aparece em relatórios entregues pela Polícia Federal ontem (15) ao Ministério Público Federal, no âmbito das investigações da Operação Navalha – que desmontou esquema de corrupção entre empreiteiras, políticos, servidores, empresários e lobistas. De acordo com os jornais Correio Braziliense, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo, são citados três deputados: o irmão do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Olavo Calheiros (PMDB-AL), Maurício Quintela (PR-AL) e Paulo Magalhães (DEM-BA).
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Eles são suspeitos de terem ligações com o empresário Zuleido Soares Veras, dono da Gautama e apontado pela PF como o líder de uma quadrilha que fraudava medições e direcionava licitações. Os documentos foram enviados ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza. Se os indícios apresentados pelos policiais forem considerados consistentes, ele pode abrir um inquérito criminal.
Como os acusados têm foro privilegiado, o caso seria julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o Correio, um dos três relatórios, o de Paulo Magalhães, deve ser enviado apenas na segunda-feira (18). Faltavam “detalhes que precisavam ainda ser checados”.
Por meio de nota, Magalhães negou as acusações. Ao Estadão, Quintela disse conhecer Zuleido Veras, mas também negou ter recebido vantagens dele. Olavo Calheiros não foi localizado pelos jornais.
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